Category: Bruxas
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Armadilhas para Bruxas (3) APL 2950
JANA, Isilda, Histórias à Lareira, Abrantes, Palha de Abrantes, 1997, 31 ABRANTES (SANTARÉM)Havia um homem que tinha um porco e certa noite o porco deu em gozear. O homem foi ver o que se passava, mas chegou lá não viu nada e …
A ronda das feiticeiras APL 3181
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010, 300 Vilas Boas (VILA FLOR)O meu tio-avô tocava muito bem bandolim. Uma noite, a certa altura da madrugada, foram lá chamá-lo, à casa onde ele morava, em Meireles.
— Ó António Fraga, …
[As Bruxas] APL 1731
AA. VV., -, Literatura da tradição oral do concelho de Vila Real, s/l, UTAD / Centro de Estudos de Letras (Projecto: Estudos de Produção Literária Transmontano-duriense), , Guiães (VILA REAL)Acontece qu’um dia benho da rua e chego a minha casa (eu nem comia p’ra que a minha mãe não sentisse o eu chegar, mas nada lhe fazia para esconder …
As bruxas APL 1152
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, Castelo Branco, RVJ editores, 2008, 12-13 Castelo Branco (CASTELO BRANCO)Types: *746,
Em tempos viveu por ali um grupo de mulheres que eram bruxas, mas das quais ninguém suspeitava. Reuniam-se pela calada da noite numa casa onde só vivia a “chefa” das …
As Bruxas APL 1189
RODRIGUES, Maria da Ascensão Carvalho, Ferro, Cova da Beira, Covilhã, Edição do Autor, 1982, 133-134 Ferro (COVILHÃ)As bruxas podem ser mulheres que fazem «mal» aos animais, às culturas ou às pessoas com o seu «mau olhado». Fazem adoecer, perder o apetite, entristecer e até morrer (sic). …
As Bruxas APL 2032
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Olhão (OLHÃO)Antigamente, as pessoas tinham muito medo das almas penadas e das coisas do outro mundo (o mundo dos mortos), então, sempre que ouviam falar que tinha aparecido alguma coisa …
As bruxas APL 995
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B8 Guiães (VILA REAL)Quando se queria saber quem eram as bruxas da aldeia, deitava-se um vintém na pia da água benta da igreja e, sempre que uma bruxa lá entrasse, ficava lá presa …
As bruxas APL 81
PINTO, Maria Luisa Carneiro, Por Terras de Baião, Porto, sem editora, 1949, 179-180 BAIÃO (PORTO)As bruxas?!... Arrenego-as eu... que nunca as mas muitos as têm visto.
O tio Joaquim da Igreja chegou uma noite a casa e perguntou à mulher:
— A ceia está …
As bruxas da ladeira APL 1081
HENRIQUES, Francisco , Contos Populares e Lendas dos Cortelhões e dos Plingacheiros, Vila Velha de Rodao, Associação de Estudos do Alto Tejo, 2001, 103 MAÇÃO (SANTARÉM)A um homem da Ladeira estavam-lhe morrendo as cabras e, para deslindar o caso, foi aconselhar-se com uma bruxa. Informou-o esta tratar-se de trabalho de outras bruxas. E, recomendou-lhe quando …
As bruxas da mata APL 568
MOURA, José Carlos Duarte, Contos, Mitos e Lendas da Beira, Coimbra, A Mar Arte, 1996, 23-24 Mata (CASTELO BRANCO)Havia na Mata, uma senhora, já com 45 anos e não tinha filhos. Quando saía para a horta com o seu marido, dizia às suas vizinhas:
— Oh! vizinha, …
As bruxas da quinta da rocha APL 466
TENGARRINHA, Margarida, Da Memória do Povo, Lisbon, Colibri, 1999, 37-38 Alvor (PORTIMÃO)Além na Quinta da Rocha havia uns tapastêros que faziam umas tapadas para apanhar peixe e um senhor que era o avô do que foi o dono dessa casa, tinha …
As bruxas da Ribeira do Medo APL 997
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B10 CHAVES (VILA REAL)Era uma vez um rapaz que, na escuridão da noite, ao atravessar uma ribeira, conhecida na aldeia como a Ribeira do Medo, escutou um barulho. Ficou muito assustado. Mas como …
As Bruxas das Fontes APL 1789
AA. VV., -, Pampilhosa da Serra - Crendices, cultura e tradição, n/a, http://tradicao.com.sapo.pt/contos.htm, , Portela Do Fojo (PAMPILHOSA DA SERRA)Conta-se que para os lados do Lugar das Fontes (Aldeia do Trinhão – Freguesia de Portela do Fojo) existiam algumas bruxas.
As bruxas eram mulheres comuns, simplesmente tinham um condão: …
As bruxas das lanternas APL 846
VILHENA, M. Assunção, Gentes da Beira Baixa, Lisbon, Colibri, 1995, 106 PROENÇA-A-NOVA (CASTELO BRANCO)Um rapaz que saiu do café, já depois da meia-noite, há pouco tempo, encontrou três bruxas cada uma com a sua lanterna acesa. Eram duma povoação do concelho que tem …
As bruxas das poças da Rebolta APL 1741
AA. VV., -, Literatura da tradição oral do concelho de Vila Real, s/l, UTAD / Centro de Estudos de Letras (Projecto: Estudos de Produção Literária Transmontano-duriense), , Nogueira (VILA REAL)Um dia, dois homens chegaram ali à Folia e biram um monte de bruxas, que atrabessaram o caminho e não os deixaram passar.
Elas foram a correr e foram-se meter …
As bruxas da várzea do farelo APL 458
TENGARRINHA, Margarida, Da Memória do Povo, Lisbon, Colibri, 1999, 27-28 Mexilhoeira Grande (PORTIMÃO)O meu avô Joaquim Veiga trabalhava numa fazenda na Várzea do Farelo, que era do senhor Nobre de Monchique e ‘inda há-de ser da mesma família.
Um dia o …
As bruxas de alvor APL 467
TENGARRINHA, Margarida, Da Memória do Povo, Lisbon, Colibri, 1999, 39 Alvor (PORTIMÃO)O mê avô, que era também pescador e a quem chamavem o velho José Rato e foi quem me contou muita coisa, dizia que as bruxas antigamente se apegavem ós …
As Bruxas do Caminho de Merlim APL 883
CAMPELO, Álvaro, Lendas do Vale do Minho, Valenca, Associação de Municípios do Vale do Minho, 2002, 165-167 Sanfins (VALENÇA)Havia uma chã muito grande, adiante da Quebrada que ia para Melim, que tinha muita má fama. O povo não se cansava de contar o que por ali se …
As bruxas do ribeiro APL 1086
HENRIQUES, Francisco , Contos Populares e Lendas dos Cortelhões e dos Plingacheiros, Vila Velha de Rodao, Associação de Estudos do Alto Tejo, 2001, 107 PROENÇA-A-NOVA (CASTELO BRANCO)Conta-se em Rabacinas que ao irem as pessoas, durante a noite, para o moinho do Ribeiro, verificar o seu bom funcionamento, enquanto moça uma dessas pessoas via à sua frente …
As bruxas dos Degolados APL 1099
HENRIQUES, Francisco , Contos Populares e Lendas dos Cortelhões e dos Plingacheiros, Vila Velha de Rodao, Associação de Estudos do Alto Tejo, 2001, 129-130 MAÇÃO (SANTARÉM)Havia uma cachopa nos Degolados (ali perto do Carvoeiro), uma cachopa do meu tempo e uma vez tinha vindo pró...
O pai dela era resineiro e ela andava mais …
[As Bruxas e a Cruz] APL 1607
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 75 Selho (São Lourenço) (GUIMARÃES)Um rapaz daquela freguesia (S. Lourenço de Selho), há muitos anos, passando uma noite por um sítio e ouvindo grande barulho de espadelas, foi ter à espadelada; mas …
[As Bruxas e o Diabo] APL 1674
GRAÇA, A. Santos, O Poveiro, Lisbon, Publicações Dom Quixote, 1998 [1932], 73-76 Póvoa De Varzim (PÓVOA DE VARZIM)«A velha Reitora, que era das bruxas mais refinadas e que se gabava de falar com o Diabo à meia-noite, dizia sempre ao meu Manuel: “A ti ninguém te chega!” …
[As Bruxas e o Vento] APL 2923
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 46-47 Orvalho (OLEIROS)As bruxas é coisa má... São almas danadas, gente má que nem o diabo quis no inferno! Uma vez, isto era nos tempos antigos, quando o meu avô era moço. …
As bruxas lavadeiras APL 998
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B11 PENAFIEL (PORTO)Nos tempos mais remotos, dizia-se que as bruxas lavavam a roupa de noite nos ribeiros.
Uma noite, um homem que tinha um moinho, ficou de levar uns sacos de farinha …
As bruxas lavadeiras APL 43
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, Tarouca, Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 37 TAROUCA (VISEU)O meu pai e o meu primo foram a Carrazedo buscar azeite. À entrada da povoação viram muitas mulheres a lavar roupa num tanque:
Bom dia, senhoras. Isto é que …
As bruxas na Fonte do Olmo APL 3145
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010, 257 Seixo De Manhoses (VILA FLOR)Era uma vez uma senhora chamada Elisa da Purificação, que estava a dormir e ouvindo pessoas a lavar a roupa. Mas como a fonte estava seca, não podia ser. …
As bruxas na Quinta do Rato APL 770
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 172-173 Sendim (TABUAÇO)O meu avô nasceu numa quinta que está hoje abandonada ali adiante. Chamam-lhe a Quinta do Rato. E viveu lá com a avó dele, que se chamava Vitória. …
As bruxas que vinham de santarém APL 472
TENGARRINHA, Margarida, Da Memória do Povo, Lisbon, Colibri, 1999, 44 Alvor (PORTIMÃO)Ali ond’é que eram as casas da Maria Céguinha, ó pé da Ribêra, contava a minha avó que havia um terreno vago, ah era tudo tomatêras bravas, e então …
As Bruxas Viajantes APL 893
CAMPELO, Álvaro, Lendas do Vale do Minho, Valenca, Associação de Municípios do Vale do Minho, 2002, 207-209 Lovelhe (VILA NOVA DE CERVEIRA)O António andava de uns tempos a esta parte preocupado com o que lhe vinha acontecendo! Ele era um pobre pescador de Lovelhe, ainda jovem, que não fazia mal …
As canas da Índia e os buxeiros APL 1235
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 53-55 VILA DO PORTO (ILHA DE SANTA MARIA (AÇORES))Havia, em S. Maria, um homem casado que tinha um barco e vivia com algum desafogo por ser muito assorteado e apanhar sempre grande quantidade de peixe, que vendia …