Category: Bruxas
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Mestre Luis e a chiba embruxada APL 1091
HENRIQUES, Francisco , Contos Populares e Lendas dos Cortelhões e dos Plingacheiros, Vila Velha de Rodao, Associação de Estudos do Alto Tejo, 2001, 112-113 PROENÇA-A-NOVA (CASTELO BRANCO)- Fique cá Ti Luís, dorme ali no palheiro. Já não são horas de ir para Rabacinas.
- Não, não, vou dormir a casa e amanhã estarei de …
Navalha de aço, ou aço livra das bruxas APL 1647
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 145 GUIMARÃES (BRAGA)Numa casa em Guimarães sentiu-se bulha na adega. Um criado, conhecendo que eram bruxas, meteu uma navalha de aço no buraco da fechadura, e elas não puderam sair (sem isso …
Novelos de bruxa APL 1651
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 149 GUIMARÃES (BRAGA)A bruxa não pode morrer sem que alguém lhe aceite os novelos e os cadilhos, que ela deixa. Quem lhos aceita, fica herdando a sua qualidade de bruxa; mas há …
O almocreve e as bruxas APL 36
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, Tarouca, Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 30-31 Granja Nova (TAROUCA)Era um almocreve que dava pancada na mulher, que era uma coisa doida. Andava por lá e quando chegava a casa — coitadinha! — aguentava ali quantas ele lhe desse!... …
O almocreve e as bruxas APL 992
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B4 Cambres (LAMEGO)Era uma vez um almocreve que dava pancada na mulher. Quando chegava a casa do trabalho, aguentava quantas ele lhe desse.
Certa noite, o almocreve passou numa ponte e ouviu …
O baile das bruxas APL 152
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 199 Margem (GAVIÃO)Era ma vez um home que vinha de noite por um caminho, já fora de horas. De repente, viu andar um baile perto do Sôr e estava o tocador sentado …
O baile das bruxas no vale de botas APL 456
TENGARRINHA, Margarida, Da Memória do Povo, Lisbon, Colibri, 1999, 25 Mexilhoeira Grande (PORTIMÃO)Há uma encruzilhada logo ali em baixo, quando se vai para o Vidigal, no sítio que se chama Vale de Botas, onde as bruxas e os bruxos faziam …
O Caso da Cobra APL 406
CUNHA, Jorge da, Criações do Génio Popular, Arruda dos Vinhos, Associação para a Recuperação do Património de Arruda, 1997, 68-69 Arruda Dos Vinhos (ARRUDA DOS VINHOS)Diz-se que certa vez uma rapariga adoecera. A sua doença era tão estranha que nenhum médico conseguiu descobrir qual o mal que a havia atingido e qual o melhor remédio …
O Caso do Sapo com a Boca Cosida APL 407
CUNHA, Jorge da, Criações do Génio Popular, Arruda dos Vinhos, Associação para a Recuperação do Património de Arruda, 1997, 69-70 Arruda Dos Vinhos (ARRUDA DOS VINHOS)Certo dia em casa de uns lavradores bem conhecidos em Arruda dos Vinhos aconteceu algo que ninguém conseguia explicar: a filha do casal adoeceu.
Os lavradores tudo fizeram para salvar …
[O “deixo” da bruxa] APL 1650
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 148 GUIMARÃES (BRAGA)As bruxas, antes de morrer, dizem “deixo, deixo” até que alguém lhe pergunte o quê. Se lho não perguntam não morrem. Sucedeu que uma era muito conhecida e ninguém lhe …
O deixome da bruxa APL 1000
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B15 Fradelos (BRAGA)Conta-se que antigamente as bruxas, quando estivessem prestes a morrer, tinham que deixar o seu poder a alguém. Aconteceu que uma bruxa de nome Zulmira estava para morrer e andava …
O Hôme e a Enfusa APL 1959
SOROMENHO, Alda e Paulo, Contos Populares Portugueses (Inéditos) I Volume, Lisbon, Centro de Estudos Geográficos / INIC, 1984, 493 Calheta (CALHETA)Ua casião, um hôme ia pà serra. Tava üa infusa no meio do caminho e ele dê-le ua bordoada. E cândo se luvãnta ua faticeira düa mulhere impina-se por ele …
O Homem de Santa Cruz e a Bruxa APL 2470
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Santa Cruz (ALMODÔVAR)Um homem lá de Santa Cruz, no tempo que faziam contrabando de farinha. No tempo da guerra. Era eu ainda pequenina. Pequenina mas já tinha uns 12 anos. Que foi …
O homem e a bruxa APL 361
PINHO, Isabel, Contos e Lendas da Serra Nostra, S. Pedro do Sul, Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, 1998, 21 SÃO PEDRO DO SUL (VISEU)Era uma vez um homem que trabalhava numa quinta. Certo dia, à noite, disse aos filhos e à mulher:
-Amanhã temos que lavrar a terra da poça, eu vou-me levantar …
O Homem e as Bruxas APL 2101
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas I, Coimbra, por ordem da universidade, 1963, 422-423 CHAVES (VILA REAL)Uma vez um homem deitou na pia da água-benta dinheiro em prata, pelo que ficaram na igreja várias mulheres. À noite o homem foi levar a ceia a um pastor; …
O homem embruxado APL 1950
SILVA, Margarida Moreira da, É por aí voz constante... e o povo sabe quando diz..., Loures, Museu Municipal de Loures, 2007, 63 LOURES (LISBOA)Uma vez uma mulher do sítio que tinha fama de bruxa, deitou umas rezas a um homem que andava a enganar a mulher, e o homem começou a ficar doente. …
O homem que foi ao Egipto com as bruxas APL 3773
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Alijó (ALIJÓ)Eu ouvia contar à… ouço contar à minha mãe e ao meu pai que numa propriedade que nós temos havia uma palmeira. E então a palmeira tinha sido o meu …
O joão do serro, lobisomem APL 465
TENGARRINHA, Margarida, Da Memória do Povo, Lisbon, Colibri, 1999, 36-37 Mexilhoeira Grande (PORTIMÃO)Ali no Ribeiro do Pereiro havia lá um homem qu’era o João Estrudes, tinha o apelido de João do Serro e tambem lhe chamavam o João Lobisome. O …
O jugo das bruxas APL 3159
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010, 277 VILA FLOR (BRAGANÇA)Em certas aldeias do concelho de Vila Flor, noutros tempos, quando uma mulher com fama de bruxa estava moribunda, era costume colocar-se sobre o corpo o jugo dos bois …
“O ladrão do nosso vinho” APL 2816
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Amieiro (ALIJÓ)Lá no Barrabás, no Amieiro, elas iam todas as noites encher-se de vinho. Tinham lá uns tonéis e iam-se encher de vinho. Então, o homem duma também foi. …
O meu avô e a bruxa APL 1089
HENRIQUES, Francisco , Contos Populares e Lendas dos Cortelhões e dos Plingacheiros, Vila Velha de Rodao, Associação de Estudos do Alto Tejo, 2001, 110 PROENÇA-A-NOVA (CASTELO BRANCO)Esta outra história dizem ter sido igualmente passada com o meu avô, mas ele jamais relevou o nome da mulher interveniente.
Durante o Verão, preferia o meu avô dormir no …
O moinho das calhondras APL 1134
HENRIQUES, Francisco , Contos Populares e Lendas dos Cortelhões e dos Plingacheiros, Vila Velha de Rodao, Associação de Estudos do Alto Tejo, 2001, 304-305 MAÇÃO (SANTARÉM)Types: 1135,
Há um moinho na Ribeira da Pracana chamado Moinho das Calhondras. É que certo dia o moleiro estava a assar uma febra e veio uma bruxa, pegou numa calhondra, …
O pastor e as bruxas APL 1165
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, Castelo Branco, RVJ editores, 2008, 19 Castelo Branco (CASTELO BRANCO)Existiu em tempos, numa aldeia um pastor que levou as ovelhas para o bardo já a altas horas de uma noite de Verão.
No caminho, quando iam chegando a uma …
O pastor e as bruxas (Versão A) APL 3090
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010, 191 Mogo De Malta (CARRAZEDA DE ANSIÃES)No dia 20 de Maio de 1927, pelas 2 horas da madrugada, no lugar da Ribeira, termo de Mogo de Ansiães, estava o senhor Manuel Maria Canelhas deitado …
O pastor e as bruxas (Versão B) APL 3091
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010, 191 Mogo De Malta (CARRAZEDA DE ANSIÃES)Ouvia-se dizer que o mesmo senhor [o pastor Manuel Maria Canelhas] estava a dormir na sua cabana, pois nesse tempo era onde os pastores dormiam para estarem perto dos …
O pescador e as feiticeiras APL 1342
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 176-177 Santa Cruz Da Graciosa (SANTA CRUZ DA GRACIOSA)Havia um homem da Praia, na Graciosa, que tinha um pequeno barco de pesca com o qual ganhava o seu sustento e o da família. Sempre que o tempo …
O pescador sugado APL 1001
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, HD1 Póvoa De Varzim (PÓVOA DE VARZIM)Pela madrugada, um pescador, ao dirigir-se para o seu barco de pesca, encontrou no caminho uma mulher. Ela cumprimentou-o e ele, que a conhecia, respondeu-lhe ao cumprimento seguindo à vida. …
[O que quebrou o fado da namorada] APL 1852
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , TSM, Cd 8, faixa 3 Pinheiro Da Bemposta (OLIVEIRA DE AZEMÉIS) Havia um rapaz que andava a namorar com uma rapariga. Andava a namorar com uma rapariga e a rapariga disse:
- Olha que sabes para que casar olha que eu …
Os bois presos no cagorro APL 457
TENGARRINHA, Margarida, Da Memória do Povo, Lisbon, Colibri, 1999, 26 Mexilhoeira Grande (PORTIMÃO)Ouvi contar esta história há muito tempo ao padrinho José Rosendo. Dizia ele que ali mais embaixo, na encruzilhada do Cagorro, costumavam juntar-se as bruxas nas noites de …