AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003
A lenda de São Martinho APL 1040
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, L9 Vilarelho Da Raia (CHAVES)Diz-se que no combate contra os Mouros que viviam no monte de Vamba entre Vilarelho e Cambedo, passou por lá São Martinho. Ao ver esse impiedoso combate, montou …
A lenda de Viana do Castelo APL 1052
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, L23 VIANA DO CASTELO (VIANA DO CASTELO)Para os lados de Viana, havia um enorme castelo. Toda a gente admirava a sua grandeza e até a simples pedra com que tinha sido construído.
As pessoas gostavam de …
A lenda de Vila Seca APL 1032
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, L1 Armamar (ARMAMAR)Numa tarde de muito calor, passou um cavaleiro desconhecido por Vila Verde.
Cansado e cheio de sede, bateu à porta de um morador e pediu-lhe um púcaro de água. …
A lenda do Penedo da Velha APL 1048
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, L19 CHAVES (VILA REAL)Conta-se que um dia um velho chegou à Aldeia de Castelões para vender especiarias. Esse senhor trazia também na bagagem a peste.
Uma velha, querendo fugir ao flagelo, refugiou-se num …
A lenda do vinho APL 1043
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, L13 CHAVES (VILA REAL)Conta a lenda que, há muitos anos atrás, um homem passou quase toda a sua vida fora do seu país e, quando se sentiu velho, decidiu regressar à terra natal. …
A lenda do vinho (outra versão) APL 1044
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, L14 AVEIRO (AVEIRO)Reza a lenda que um emigrante, tendo ido trabalhar para outras terras, resolveu trazer um pé de videira para o nosso país. Mas como não tinha com que o transportar …
A Maria Gancha APL 1010
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, HD15 Semelhe (BRAGA)Os mais velhos, para evitar que as crianças se aproximassem dos poços, que são um autêntico perigo, costumavam dizer aos filhos:
– Não vás para a beira do poço, pois …
A menina e o Santo António APL 985
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CR1 Valença (VALENÇA)Era uma vez uma linda menina, filha de pais muito severos. Tinha umas tranças muito bonitas e toda a gente a conhecia pela Maria das Tranças Compridas.
Esta menina …
A moça que corria o fado APL 977
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF9 PENAFIEL (PORTO)Na aldeia de Ordins, havia uma crença que dizia que a quinta filha seguida de um casal, se não se chamasse Eva, correria o fado. Nesta aldeia, morava …
A moura da fonte APL 1020
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME7 Vilarelho Da Raia (CHAVES)Na fonte de Vilarelho da Raia vivia uma moura encantada que aparecia de madrugada aos agricultores. Um dia, apareceu quando um jovem trabalhador se aproximava da fonte para beber. A …
A moura de Tavira APL 1029
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME18 TAVIRA (FARO)Há muitos anos, quando Tavira foi conquistada pelos Mouros, conta-se que havia uma princesa moura que era muito infeliz, pois não concordava com a maneira de viver dos do seu …
A moura e a vaca APL 1015
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME9 VILA REAL (VILA REAL)Numa aldeia, havia um senhor que tinha uma vaca e punha-a sempre a pastar no seu prado. Mas certo dia, uma moura deu à luz um bebé e não tinha …
A moura encantada APL 1022
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME10 Justes (VILA REAL)Um mouro, como não podia levar a sua filha para Marrocos, encantou-a e enterrou-a. Um rapaz, que passava por perto, viu o que se passou e, depois de o …
A moura encantada APL 1013
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME1 Semelhe (BRAGA)Todas as manhãs, uma mulher de cântaro à cabeça atravessava o Monte das Caldas para levar o leite ao posto. Era de uma família pobre e trabalhava para um rico …
A moura encantada de Santo António de Monforte APL 1028
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME17 Santo António De Monforte (CHAVES)Conta-se que um homem que vivia em Santo António de Monforte estava encantado por uma moura. Todas as noites ela aparecia no quarto dele para conversar. A mulher do homem …
A moura encantada do rio do Rechão APL 1021
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME8 Cumieira (SANTA MARTA DE PENAGUIÃO)Contam os velhos de Justos que, há uns anos atrás, apareceu uma moura encantada sentada numa mesa sobre as águas do rio Rechão. Ela pediu a um homem que …
A mulher do corredor APL 975
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF7 Semelhe (BRAGA)Contam os velhos que, se um casal tiver sete filhos e o mais velho não for padrinho do mais novo, o mais velho torna-se um corredor. Para que ele perca …
A namorada que era bruxa APL 991
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B3 Joane (VILA NOVA DE FAMALICÃO)Numa pequena aldeia, um rapaz namorava para uma rapariga e todos os seus amigos lhe diziam que ela era bruxa. Ele não acreditava mas, de tanto ouvir as pessoas falar, …
A paixão misteriosa APL 946
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP7 VILA REAL (VILA REAL)A Maria era uma jovem que vivia numa pequena povoação encravada nas escarpas do Marão. Era uma rapariga tímida e recatada, não tendo assim muitas amizades, pois as únicas …
A paixão misteriosa (outra versão) APL 947
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP8 Barcelos (BARCELOS)Conta-se que um grupo de quatro rapazes descia de carro a estrada da Fronteira, em Barcelos. Então viram uma rapariga que caminhava pela estrada. Como chovia muito, ofereceram-lhe boleia …
A pedra da mina APL 1026
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME15 MAIA (PORTO)Na freguesia de Godim, do concelho da Maia, havia uma mina de água que estava tapada com uma grande pedra. O terreno foi vendido e os novos proprietários …
A procissão de velas APL 956
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP19 Ponte De Lima (PONTE DE LIMA)Nas aldeias, a criação de gado era um dos trabalhos que ocupava as pessoas. Ao fim da tarde, ordenhavam-se as vacas e o leite era levado para o posto. Como …
As bruxas APL 995
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B8 Guiães (VILA REAL)Quando se queria saber quem eram as bruxas da aldeia, deitava-se um vintém na pia da água benta da igreja e, sempre que uma bruxa lá entrasse, ficava lá presa …
As bruxas da Ribeira do Medo APL 997
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B10 CHAVES (VILA REAL)Era uma vez um rapaz que, na escuridão da noite, ao atravessar uma ribeira, conhecida na aldeia como a Ribeira do Medo, escutou um barulho. Ficou muito assustado. Mas como …
As bruxas lavadeiras APL 998
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B11 PENAFIEL (PORTO)Nos tempos mais remotos, dizia-se que as bruxas lavavam a roupa de noite nos ribeiros.
Uma noite, um homem que tinha um moinho, ficou de levar uns sacos de farinha …
A vaca encantada APL 1014
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, ME2 Semelhe (BRAGA)Numa aldeia, um lavrador tinha uma vaca que começou a manifestar um comportamento muito estranho. Todas as noites dava pinotes dentro do estábulo, muava enfurecida e ninguém a segurava. Acabava …
A velhinha do sonho APL 960
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, TE3 Loureiro (PESO DA RÉGUA)Conta-se que em Loureiro, Peso da Régua, há muitos anos atrás algo de estranho se passou. Uma menina deitou-se certa noite como era seu costume. Durante o sono, …
A Vianesa APL 1004
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, HD4 Joane (VILA NOVA DE FAMALICÃO)Types: 813,
Antigamente, os rapazes e as raparigas que iam para as espadeladas do linho juntavam-se em grupos, tocavam viola e concertina e cantavam ao desafio. Um dia iam dois homens a …
Bruxaria APL 996
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, B9 Balazar (PÓVOA DE VARZIM)Certo dia, a D. Maria adoeceu sem se saber qual o motivo da doença e qual a sua origem. Nem o médico da altura sabia o que se passava. Começou …
Correr o fado APL 969
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF1 Eiriz (PAÇOS DE FERREIRA)
Em tempos antigos, um rapaz que trabalhava como criado para um lavrador chegava a certa hora do dia e ficava muito cansado e triste. Foi então que o patrão reparou …