Category: Trasgos
A cesta das maçarocas APL 2195
PARAFITA, Alexandre, O Tesouro dos Maruxinhos: Mitos e Lendas para os Mais Novos, Lisbon, Oficina do Livro, 2008, 14 CHAVES (VILA REAL)Os mais antigos contavam também que os maruxinhos andavam muito na casa da Tia Ermelinda. Ela e o marido, um casal já de certa idade, viviam por isso muito …
As Diabruras do Trasgo APL 1905
PARAFITA, Alexandre, Antologia de Contos Populares Vol. 1, Lisbon, Plátano Editora, 2001, 205 Macedo De Cavaleiros (MACEDO DE CAVALEIROS)Conta-se que numa determinada aldeia transmontana, havia um trasgo que habitava numa das casas mais abastadas, onde fazia a vida negra aos sucessivos donos, como castigo por, noutros tempos, alguém …
As Unhas do Trasgo APL 1908
PARAFITA, Alexandre, Antologia de Contos Populares Vol. 1, Lisbon, Plátano Editora, 2001, 208 Sabrosa (SABROSA)Conta-se em Sabrosa que há muitos anos uma mulher que vivia sozinha costumava ouvir, ao deitar-se, um pequeno espírito a gemer e a esgadanhar no soalho junto à porta do …
Noite dos diabretes na Fajã de Vasco Martins APL 1369
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 206-207 Calheta (CALHETA DE SÃO JORGE)Em tempos idos, acreditava-se que em certa noite do ano, mais precisamente na noite de dois de Fevereiro, os diabretes apareciam, fazendo as mais diversas e inesperadas diabruras e assustando …
O contrabandista e os trasgos APL 1008
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, HD12 CHAVES (VILA REAL)Um contrabandista de uma aldeia fronteiriça costumava queixar-se dos trasgos.
Andava constantemente atormentado por eles e, sempre que alguma coisa de mal que lhe acontecia, atribuía-lhes a culpa.
Assim, se …
O labrego e o par de sapatos APL 1394
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 236-237 Piedade (LAJES DO PICO)A tia Freitas contava que numa noite de Outono, do dia vinte oito de Outubro, em que a igreja celebra o dia dos Santos Simão e Judas, no lugar …
Olharapos APL 1611
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 78 Souto (Santa Maria) (GUIMARÃES)O Jerónimo, trabalhador, conhece uma história de olharapos, mas ignora a circunstância deles terem um só olho. Os olharapos são um povo ainda existente. Um homem de Souto, …
O medo da Pracana APL 1116
HENRIQUES, Francisco , Contos Populares e Lendas dos Cortelhões e dos Plingacheiros, Vila Velha de Rodao, Associação de Estudos do Alto Tejo, 2001, 278 PROENÇA-A-NOVA (CASTELO BRANCO)A Ti Rainha contava que enquanto habitou nas margens da ribeira da Pracana ouvia, durante a noite, barulhos de loiça. Parecia que a loiça que deixava a noite no alguidar …
O Menino de Vermelho APL 1909
PARAFITA, Alexandre, Antologia de Contos Populares Vol. 1, Lisbon, Plátano Editora, 2001, 209 Agrochão (VINHAIS)Contam os antigos de Agrochão, Vinhais, que houve noutros tempos naquela aldeia uma velha que, todas as noites, era incomodada por ruídos de bancos a arrastar de um lado …
O pescador e os labregos APL 1393
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 236 Calheta De Nesquim (LAJES DO PICO)Ainda nos princípios deste século, no Pico falava-se muito de labregos, uma espécie de duendes que viviam durante uma parte do ano no mar e outra no mato. Na noite …
Os forninhos de Alvagueira APL 3635
PARAFITA, Alexandre, A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros, Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2006, 285 Ventozelo (MOGADOURO)Types: 1135,
No sítio de Alvagueira, que fica a meia encosta do rio Douro, na margem direita da ribeira de Ventuzelo, existem umas palas nos rochedos chamados Forninhos de Alvagueira, …
Os maruxinhos e a linhaça APL 2194
PARAFITA, Alexandre, O Tesouro dos Maruxinhos: Mitos e Lendas para os Mais Novos, Lisbon, Oficina do Livro, 2008, 12-13 CHAVES (VILA REAL)Segundo a lenda, os maruxinhos viviam também nas ruínas da Fortaleza de São Sebastião, situada próximo da aldeia da Castanheira, no concelho de Chaves. Ninguém lhes punha a vista …
Os Piolhos da Velha APL 1906
PARAFITA, Alexandre, Antologia de Contos Populares Vol. 1, Lisbon, Plátano Editora, 2001, 206 VINHAIS (BRAGANÇA)Havia uma velha que todas as noites era atormentada por um trasgo, que mexia e remexia nas louças, arrastava os móveis e fazia ranger as portas. Por isso, a pobre …
O tesouro dos maruxinhos APL 2193
PARAFITA, Alexandre, O Tesouro dos Maruxinhos: Mitos e Lendas para os Mais Novos, Lisbon, Oficina do Livro, 2008, 8-10 CHAVES (VILA REAL)Contam os antigos que o Castelo do Mau Vizinho, situado na margem do rio Mouce, no concelho de Chaves, foi outrora habitado pelos mouros. E que, um dia, …
[O Trasgo Loiceiro] APL 1886
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas I, Coimbra, por ordem da universidade, 1963, 430-431 Torre De Moncorvo (TORRE DE MONCORVO)Uma mulher andava a mudar de casa; já estava tudo mudado e só faltava um banquinho; nisto o banquinho começa a andar; pergunta-lhe a mulher:
— Onde vais?
Responde ele: …
Vai p’ra quem te comeu as leiras! APL 1907
PARAFITA, Alexandre, Antologia de Contos Populares Vol. 1, Lisbon, Plátano Editora, 2001, 207 Sabrosa (SABROSA)Em algumas aldeias transmontanas crê-se que os trasgos, ouvidos e sentidos em determinadas casas, são o espírito de alguém que ali morreu e que regressa para atormentar quem lá mora, …