BRAGA 30 /149

Numa pequena aldeia minhota, reza a história que uma moura encantada era a guardiã de um grande tesouro que os seus antepassados enterraram num aglomerado rochoso, existente no cimo de …

Na aldeia de Marrancos havia um moço muito tímido que não conseguia dizer nada do que pensava. Até que se apaixonou perdidamente por uma rapariga da sua terra.
Passava junto …

Era uma vez uma princesa que se chamava Esmeralda e um príncipe cavaleiro que se chamava Diego. Ambos estavam apaixonados e viviam um amor sereno até ao dia em …

Era uma vez um capitão da guerra que vivia numa grandiosa fortaleza. Estava acompanhado por um grupo de soldados, a sua mulher e um filho.
Todos os dias, como forte …

In the village of Aboim da Nobrega exists a holly tooth, witch, according to common belief, protects against the biting of raging dogs.

In order to get rid of its disease, a sick person should go to a bridge with a priest at midnight. Then, while the cleric reads the exorcisms, he should …

A beggar asks for shelter to all the residents of a village, and all but one refuse. When night falls, a storm destroys all the houses, except the one which …

A água de uma fonte é de tal modo fria que uma garrafa de vinho, quando mergulhada, se torna vinagre.

A barbarian king raises a temple in honour of St. Martin and, simultaneously, dispatches some ministers to seek a relic of the same saint in order to cure its ill …

A terra da sepultura de um santo, quando misturada com ervas, constitui um remédio para doentes, podendo, no entanto, ser também fatal.

A saint is pursuit by her father e leaves its footsteps on a hill where she stops for praying.

Um tal de Santa Leocádia, indo de noite para casa, encontrou um dos da Rua que tinha morrido, há anos. O fantasma seguiu-o sempre; de caminho tornou em dois …

Uma rapariga tinha de ir regar cedo. Passando pela igreja, viu-a cheia de gente que ouvia missa. Congratulou-se da fortuna e foi ajoelhar entre a turba. A gente começou a …

A casa do D. Miguel Barbosa satisfaz um legado, dando de comer a uns tantos pobres. Explica o legado deste modo. Um dos velhos fidalgos desprezava os pobres, dando aos …

A mulher nesta lenda passa no adro, indo levar um fole ao moinho. Pousou o fole, incorporando-se na procissão, que supunha de vivos, e ao retirar-se pediu a um dos …

Passando perto do monte de Santo Antoninho, um homem conhecido da D. Maria, declarou que vira uma moura a assoalhar dinheiro em cima dum penedo. Era na manhã de S. …

Na Abação outro sujeito, também na manhã de S. João viu uma moura estar a lavar umas meadas de ouro numa presa, e ir estendê-las depois num penedo, que chamam …

Um rapaz daquela freguesia (S. Lourenço de Selho), há muitos anos, passando uma noite por um sítio e ouvindo grande barulho de espadelas, foi ter à espadelada; mas …

Antes de chegar ao “penedo dos casamentos”, há outro meio escalavrado dum tiro. Aí em tempos antigos, “cantava” uma grande cobra (zêê, zêê), que foi morta. Supõe-se que era moura.

Numa agra mais distante havia, disse uma rapariga, uma “cobra que se mudaria em moura, se lhe dessem um beijo”. A cobra — acrescentou outra mulher — tinha ela visto …

Na Citânia, para o lado da Lagiosa tem vista uma moura a fiar, e a guardar ovelhas. Sob a forma das ovelhas estão os seus tesouros. Aqui está um …

O Jerónimo, trabalhador, conhece uma história de olharapos, mas ignora a circunstância deles terem um só olho. Os olharapos são um povo ainda existente. Um homem de Souto, …

Um homem, sabendo que os mouros da célebre mina da Citânia, davam esmola a quem lha pedia, foi lá. Os mouros prometeram-lha com a condição de que ele havia de …

Uma mulher encontrando uma procissão de defuntos, escondeu-se na croca (oco) de um castanheiro (carvalho). A procissão passou por diante dela, e a mãe viu um seu filho anjinho com …

O pai falou nela. Tinha prometido uma missa à Senhora da Abadia, que não cumpriu. Quando ela, sabendo o motivo, mandou dizer a missa, de quinze pessoas que assistiam …

Sendo sete irmãs, a sétima fica para “peeira dos lobos”. Vai viver “sete anos” entre os lobos. Estes é que procuram alimentos para ela. Ela dorme na cova com eles. …

Viu-o a Bragança em Santa Clara, às nove horas da noite, quando rezava por cima dos claustros. O fumo era avermelhado; foi descendo rapidamente e, chegando ao chão, transformou-se num …

Uma ama de Vila Pouca teve um filho que deitou ao rio. Andou por ali muito tempo a ver se lhe encontrava um osso ao menos. Foi requerida com um …

Uma mulher, que em Santa Leocádia passava por bruxa (a mesma que para se vingar de um homem que se recusava a ir a uma malhada dela, o arrastara por …

Diz a Margarida que sabia o caso de a sétima irmã ir viver entre os lobos. Ao homem pode-se-lhe quebrar o fado, fazendo-lhe sangue; à mulher não; tem de ir …