ILHA DE SÃO JORGE (AÇORES) #29

As festas do Espírito Santo em S. Jorge, no século dezanove, como nas restantes ilhas dos Açores, decorriam numa alegria de foliões e terços cantados, à mistura com bailes, …

Naqueles séculos a população de S. Jorge tinha as suas desavenças e abusos de todo o género. Os padres pregavam penitência e humildade e anunciavam castigos de Deus, mas o …

Há muitos anos atrás, João Machado Valadão, que morava na Vila das Velas, tinha ficado como mordomo de Espírito Santo para o ano seguinte. Guardava com muito respeito …

Há muito tempo atrás, alguém ia um dia para os lados do Morro, na vila das Velas, tratar de alguma vaca ou arranjar um pedaço de terra quando, …

Há já muitos anos, havia um homem do lugar da Beira, em S. Jorge, que não acreditava que os diabretes fossem tão perigosos como toda a gente dizia. …

Na crista da enorme cordilheira, que atravessa a ilha de S. Jorge de ponta a ponta, erguia-se, há muitos, muitos anos atrás, o majestoso castelo do príncipe Romualdo. A sua …

Começava o mês de Maio de mil oitocentos e oito e, de repente, a terra começou a oscilar, apanhando de surpresa os habitantes de S. Jorge, sentindo-se com mais …

Era o primeiro dia de Maio de mil oitocentos e oito. Um violento abalo de terra foi sentido com grande força em toda a ilha de S. Jorge, em …

Antigamente, em S. Jorge, não se podia trabalhar ao domingo. Cumpria-se o preceito religioso que diz ser o domingo o dia de descanso e, por isso, no primeiro dia …

Na Ribeira Seca, havia e ainda há um terreno muito direito e muito produtivo que há muitos anos atrás era cultivado de trigo. S. Jorge produzia muito trigo que …

Há muitos anos atrás, vivia na freguesia da Ribeira Seca, em S. Jorge, um senhor muito rico e que, por isso, era muito respeitado naquela ilha, sendo a …

Corria a semana do Espírito Santo de um dos anos do princípio do século vinte e um homem abastado da Ribeira Seca ia dar um gasto muito grande. 
 Na casa, …

Havia uma velha na Fajã dos Bodes (ou na Fajã de Lá, como dizem os da Fajã dos Vimes) a quem chamavam “Fialheira”. Era muito boa pessoa e gostava de …

Isto passou-se comigo e com outros rapazes aqui do lugar. Era a noite dos Carianos em que todos os pescadores não queriam ir para o mar ou para a costa …

Decorria o ano de mil setecentos cinquenta e sete e na Fajã de S. João, em S. Jorge, vivia uma pobre mulher, já de idade, que às vezes …

Há muitos anos atrás, na Vila do Topo, na Ilha de S. Jorge, havia um casal, casado há pouco tempo que, depois de organizar a sua vida, por …

Na festa da segunda-feira da Trindade, no Topo, era costume dar coscorões muito grandes, tal como em outros lugares se dava bolos de véspera. Um certo ano a comissão …

Há anos atrás, tal como ainda hoje acontece com muitas pessoas, havia muita fé no Espírito Santo em toda a ilha de S. Jorge. No Topo e em outras …

Há muitos anos, como agora ainda acontece, por vezes, as pessoas das várias freguesias de S. Jorge iam às Fajãs passar partes do ano com os seus gados ou apenas …

Há cerca de quatrocentos anos, na freguesia de Santo António, em S. Jorge, ainda só havia uma ermida pequenina, cujo padroeiro era Santo António. A pequena igreja ficava …

Há muitos anos atrás, S. José vivia lá para o Norte de S. Jorge. Um belo dia meteu-se Nortes abaixo no seu barquinho, trazendo consigo Nossa Senhora e o …

Em tempos idos, acreditava-se que em certa noite do ano, mais precisamente na noite de dois de Fevereiro, os diabretes apareciam, fazendo as mais diversas e inesperadas diabruras e assustando …

Há alguns anos, um homem dos Rosais, que vivia da vida do campo e da criação de gado, ia um certo dia para as vacas. Tinha os animais numa …

Nos Rosais havia uma terra de pasto, dentro da qual ficava uma furna com o nome de Furna dos Encantados porque ali viviam pessoas que estavam encantadas.
 Numa certa altura, …

Havia um homem dos Rosais que tinha emigrado para a América e lá tinha feito uma pequena fortuna. Ao voltar trazia algumas águias de oiro, que lhe garantiam uma vida …

Um homem de S. Jorge vinha para casa, uma certa vez, à boquinha da noite, com o carro de bois carregado de lenha. Como vinha de longe e o caminho …

Em S. Jorge, como em muitas ilhas dos Açores, era costume os homens irem às lapas, nos dias de mar manso. As lapas eram um marisco muito apreciado e …

 Na nossa terra, no Topo, a rês qu’era po’Senhô Esp’rito Santo saltou à dum vizinho. Um bezerro. E o dono apanha o bezerro e, zangado, e abr’a navalha e …

Rosais é uma pequena vila muito bonita da ilha de S. Jorge.  E a lenda que vamos contar remonta aos seus primeiros habitantes.

Lúcia e João amavam-se. Desde pequenos …