SANTARÉM 30 /150

Vi muitos esponjinhos. Olhe, vou contar-lhe um drama dos esponjinhos... Então, era no moinho de vento, o moinho a trabalhar. Eu andava a trabalhar, estava dentro do moinho. O meu …

O Poço da Talha situa-se na ribeira do Meirão, na freguesia de Mouriscas, e é assim designado devido a ser um local muito profundo (poço) que apresenta a configuração …

No Meirão havia túneis que os mouros tinham construído para fugirem aos cristãos. Antigamente os campos em redor do Meirão eram cultivados de linho. Quando o linho estava pronto para …

Para os lados do Meirão, havia uma moura que estava grávida. Na altura da criança nascer, o seu marido foi chamar uma mulher que vivia ali perto, para ela …

Em Mouriscas, os rapazes costumavam ir para o Meirão guardar as cabras, enquanto as mães lavavam a roupa na ribeira.
Num dia em que lá se encontrava um grupo …

Certa noite uma moura estava para dar à luz um filho e o marido recorreu aos serviços de uma famosa parteira que havia no lugar da Presa. A mulher …

Em tempos remotos os mouros do Cabril quiseram construir uma ponte. Depois de muita discussão sobre o local onde esta seria feita, lá chegaram à conclusão que a mesma se …

Havia outrora na encosta do Picoto, uma pedra larga, a lembrar o tampo de uma mesa. Quem lá fosse à tardinha colocar veios de linho para fiar, qualquer que …

A saia de ouro encontra-se, algures perto da Pedra da Moura, e quem a quiser encontrar terá de cavar fundo e a certa altura verá abrir-se um grande buraco e …

Antigamente as mulheres iam à lenha, ou trabalhar para um sítio chamado Negrinhos. Antes de chegar à ribeira havia um casarão velho e era aí que muitas vezes, ao …

Perto de Vale das Mós existe uma grande pedra, designada como Pedra da Lapa. Ali, diz a lenda, viveram os mouros há muito tempo atrás. Junto ao solo podem ver-se …

Na freguesia de Fontes há uma encosta a que as pessoas chamam Portinho Alto. Era aí que apareciam, em tempos que já lá vão, os sinais dos mouros.
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No Pego, antigamente, as casas eram pequenas e, por isso, era costume os rapazes solteiros dormirem no palheiro do burro.
Certa noite, um homem ainda novo, deita-se e quando …

A minha avó tinha cinco filhos e dormiam todos juntos. Às vezes, durante a noite, chamavam pelo pai e diziam que lhes estavam a puxar o fato. Certa noite o …

Um homem morava num casal, aqui perto, e costumava vir buscar farinha às Arreciadas. Abalava de casa muito cedo, pois ia antes de ir para o trabalho. Certo dia, …

Havia um homem que era sardinheiro. Em certos dias da semana, de madrugada, tinha de ir buscar as sardinhas à estação.
Um dia quando ia a caminho, viu no meio …

Uma vez um homem foi passear à noite. Lá longe, no meio de um campo, viu um baile das bruxas. Curioso, aproximou-se, e elas viram-no, chamaram-no e fizeram-no dançar com …

Em casa do sogro do meu irmão, os filhos eram muito atormentados e o pai desconfiou que eram as bruxas.
Certo dia, encheu um copo com milho miúdo e pôs …

Em tempos, veio do Carril morar para o Carvalhal, uma rapariga e os seus filhos. Sem razão aparente, as crianças choravam muito durante a noite. A mãe lastimava-se às …

Havia um homem que tinha um porco e certa noite o porco deu em gozear. O homem foi ver o que se passava, mas chegou lá não viu nada e …

Havia uma rapariga que costumava ser atormentada por três bruxas, uma das quais era sua conhecida. Essa costumava dizer-lhe: «se me descobres, mato-te». E a pobre rapariga Já ia vivendo …

Um dia, ao anoitecer, um homem foi armar uns ferros para apanhar uns coelhos num terreno que ficava perto da sua casa. Feito o trabalho, regressou e deitou-se na cama, …

Uma rapariga «andava a aprender para bruxa» com uma senhora mais velha. Um dia, andava ela a trabalhar na monda do arroz, disse para as colegas:
— Querem ouvir uma …

Uma rapariga «andava a aprender para bruxa». Um dia, quando estava em casa, fez uma reza e transformou-se em mosca. Assim transformada, voou e foi pousar na cantareira. Passados minutos …

Havia um homem que gabava muito a sua mulher; dizia que ela era muito boa, que todos os dias lhe dava chá na cama, mas todas as pessoas lhe diziam …

Antigamente, no Pego, havia grandes searas de milho. Quando o milho estava seco, os lavradores convidavam muitas raparigas da aldeia e noite dentro (porque o calor do dia tornava …

Em tempos, cá em Carvalhal, havia um homenzinho que era pedinte e a quem chamavam Joaquim Barulha. Dizia-se que este homem era lobisomem.
Um dia, andavam umas raparigas …

Havia uma senhora que morava no campo. A senhora costumava ir todas as noites acender uma vela a uma capela que ficava perto de sua casa. E dizia-se que nas …

Uma vez, uma mulher estava a fazer uma saia de lãzinha encarnada, ao serão.
A certa altura, o marido começa a dizer:
— Mulher, vai-te deitar! Apaga a luz! Olha, …

Em tempos era costume aparecer de noite, pela Carreira abaixo, um cavalo branco. Corria, corria e atrás dele os cães vinham todos a correr e a ladrar. Quando as pessoas …