COVILHÃ 20 /50
A Bruxa APL 1915
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Ferro (COVILHÃ)Uma vez, uma bruxa andava por lá a passear; mas passou-se-lhe a hora de recolher a casa e foi para uma fonte onde ficou transformada numa galinha.
Um grupo de …
[A moura da mina] APL 1927
AZEVEDO, Ana, A Literatura Oral na Comunidade Emigrante Portuguesa em Montreal, Faro, Universidade do Algarve, 2002, # 110 São Jorge Da Beira (COVILHÃ)(Há um segundo tio meu, contou-me a esposa dele, a tia Piedade).
O marido encontrava muitas mouras.
Um dia, uma moura disse-lhe à eira das casas para ele lhe dar …
[O pente da moura] APL 1928
AZEVEDO, Ana, A Literatura Oral na Comunidade Emigrante Portuguesa em Montreal, Faro, Universidade do Algarve, 2002, # 112 São Jorge Da Beira (COVILHÃ)(Havia muitas histórias de mouras mas diz-se que havia na eira das casas, com os cabelos muito pretos e os olhos muito brilhantes e essa moura tanto encantava homens como …
[Argimela] APL 1929
AZEVEDO, Ana, A Literatura Oral na Comunidade Emigrante Portuguesa em Montreal, Faro, Universidade do Algarve, 2002, # 130 Barco (COVILHÃ)A história passa-se num sítio que é ao pé da Covilhã (e há uma terra, uma montanha e eu aprendi essa história quando era miúda porque vivi naquelas redondezas. A …
[1º de Novembro] APL 1930
AZEVEDO, Ana, A Literatura Oral na Comunidade Emigrante Portuguesa em Montreal, Faro, Universidade do Algarve, 2002, # 136 São Jorge Da Beira (COVILHÃ)Há longos anos atrás, aliás, ainda hoje se põe a mesa no dia 1 de Novembro, no Dia de Todos os Santos, no dia dos finados. E conta-se que a …
O Encanto APL 1955
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Ferro (COVILHÃ)Havia um palácio encantado que tinha tantas janelas como o ano tem de dias. Dizia-se que toda a gente que lá entrasse tinha morte certa porque o encanto matava tudo. …
O Borrego APL 1956
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Ferro (COVILHÃ) Três amigos combinaram fazer uma patuscada: um dava um borrego, outro dava o pão e o terceiro arranjaria o vinho.
Seguidamente, cada um foi ver o produto que lhe coubera …
Quem está, está! Quem vai, vai! APL 1957
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Ferro (COVILHÃ) Eram dois rapazes muito amigos que resolveram dar, juntos, um passeio pelo povo. Depois de algum tempo, viram uma mulher dirigir-se sozinha para fora da aldeia e seguiram-na.
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Uma Criada e as Almas do Purgatório APL 1958
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Ferro (COVILHÃ)Uma vez uma rapariga estava a servir, mas teve de sair porque a senhora a despediu.
A rapariga tinha o costume de rezar muito pelas Almas do Purgatório e …
Águas Milagrosas, Vingança, Alma Perdida APL 2555
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , COVILHÃ (CASTELO BRANCO)Olha, conheço uma história que foi também passada na Beira Baixa. Havia lá uns campos que chamavam a Fonte Santa. E então nessa, nesse campo havia, passavam dois ribeiros, …
Bebé Salvo por um Milagre? APL 2556
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , COVILHÃ (CASTELO BRANCO)Olha, os meus antepassados, quando foi da invasão dos franceses iam a fugir, numas…numas carroças, com mulas iam a fugir dos franceses, da invasão, que os franceses já vinham muito …
Árvore misteriosa que salvou Jesus da morte APL 2557
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , COVILHÃ (CASTELO BRANCO)Olha, há uma, que no Domingo de Ramos, na minha terra, lá na Beira Baixa, nunca se apanhava erva para os animais, não se fazia nada na terra. Nada, …
Lenda do Santo de Má Cara APL 2732
MARQUES, Gentil, Lendas de Portugal, Lisbon, Círculo de Leitores, 1997 [1962], Volume I, pp. 363-369 COVILHÃ (CASTELO BRANCO)Types: 931 A,
Manhã bonita, a desfiar-se em luz. Manhã suave, a oferecer esperanças. Manhã tranquila, quase gémea do sonho. Talvez por isso mesmo, o jovem Macário espreitou preguiçosamente o dia no seu …
Lenda de No Ar Geme Ela APL 2770
MARQUES, Gentil, Lendas de Portugal, Lisbon, Círculo de Leitores, 1997 [1962], Volume II, pp. 35-42 Barco (COVILHÃ)Sessenta e nove anos antes de Cristo nascer, César começava uma jornada decisiva para a sua carreira, pois foi precisamente nessa altura que ele surgiu na Espanha como simples questor, …
[Os borborinhos] APL 2914
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 35 Ferro (COVILHÃ)São os borborinhos. São pessoas que morrem e Nosso Senhor não quis as suas almas no céu. Então vêm para a terra atormentar as pessoas.
Aos sete anos eu vi …
[borborinheira] APL 2917
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 39 Casegas (COVILHÃ)Isso é uma borborinheira e dizia-se que no meio daquelas folhas e daquele vento estava o demónio.
Lembro-me que, quando se viam dessas coisas, as pessoas avisavam-se umas às outras …
[borborinheira] APL 2918
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 39-40 Casegas (COVILHÃ)Estava um dia na ribeira a lavar a roupa quando veio uma borborinheira e levou-me a roupa que eu tinha estendida em cima da erva. Havia pessoas que chamavam mafarrico …
[Os borborinhos] APL 2919
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 40 Paul (COVILHÃ)Os borborinhos viam-se muito antigamente, mas, desde que se começou a fazer a cruzada, já não se vêem tanto. Diziam que eram mandados pelo demónio e pelas almas perdidas e, …
[Os borborinhos] APL 2924
SALVADO, Maria Adelaide Neto, Remoínhos, Ventos e Tempos da Beira, s/l, Band, 2000, 48 Paul (COVILHÃ)Dizem as pessoas antigas que os borborinhos se devem a almas perdidas. Um dia contaram-me que uma pessoa, ao ver um borborinho, lhe chamou chinelo velho. Dizem as pessoas que …
Souto ou Aldeia do Souto APL 3447
PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de, Portugal Antigo e Moderno, Lisbon, Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, 2006 [1873], Tomo IX, p. 445 Aldeia Do Souto (COVILHÃ)Segundo a tradição, havia antigamente, distante d’esta aldeia, uma ermida, dedicada a Nossa Senhora, cuja invocação se ignora; e que estava em abandono. Junto a esta ermida havia (e ha) …