Barcos #14
Castro de Sabroso (B) APL 724
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 128 Barcos (TABUAÇO)A mina que vai do monte de Sabroso até Soito Covo era por onde os mouros levavam os cavalos a beber. Iam beber água a Soito Covo. Está até uma …
Os mouros de Reboleiros APL 726
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 129 Barcos (TABUAÇO)Há além um monte bastante grande, chamam-lhe os Reboleiros. E sempre ouvi dizer que eles, os mouros, moravam lá. Ainda lá vi restinhos de paredinha, restinhos de cardenhos baixinhos. …
Em busca do tesouro dos mouros APL 727
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 130 Barcos (TABUAÇO)Ali em cima, há uma cruz numa fraga, chamamos-lhe nós a Cruz do Pendão, e, mais para além, há outra igual, chamamos-lhe a Cruz do Sabroso. Estas cruzes …
A procissão das luzes em Sabroso APL 728
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 131 Barcos (TABUAÇO)À volta da igreja de Sabroso havia lá procissões de noite. Chegavam à porta principal, faziam a vénia e tornavam a seguir. Quem dizia isso eram os que iam p’ra …
O Chão da Igreja e a praga das formigas APL 729
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 132 Barcos (TABUAÇO)Além, junto à quinta do Pina, chamamos-lhe o Chão da Igreja. Agora só lá há vinha, mas antigamente era ali a igreja. E nesse tempo a nossa povoação era …
Lenda de Santa Maria Adelaide (A) APL 730
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 133 Barcos (TABUAÇO)Havia uma mulher em Barcos, chamada Maria Adelaide, que sofreu muito em vida. Era muito religiosa, mas tinha um homem que era muito mau para ela, tão mau …
Lenda de Santa Maria Adelaide (B) APL 731
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 133-134 Barcos (TABUAÇO)Sempre ouvi dizer que esta Santa em Vida foi muito mal tratada pelo homem. E que depois de estar sepultada mais de sete anos, o cunhado, que era o coveiro, …
Lenda de Santa Maria Adelaide (C) APL 732
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 134 Barcos (TABUAÇO)A minha avó que morreu com noventa e um ano conheceu-a e falou-me a mim sempre nela. E a minha mãe ainda se lembrava de a desenterrarem pela segunda vez, …
São Torcato trocado por um burro APL 733
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 135 Barcos (TABUAÇO)Havia um senhor aqui desta zona [nos limites de Barcos] que tinha muitos filhos e, um dia, encontrou um cigano que trazia, com licença, muitos burros com ele. E …
O lobisomem que corria sete adros APL 734
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 137 Barcos (TABUAÇO)Há muitos anos, havia aqui em Barcos um [lobisomem] que era um cavalo que à meia-noite tinha de correr sete adros no espaço de cinco minutos. Diz que, por isso, …
Estás com’ós Lebzomes…! APL 735
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 138 Barcos (TABUAÇO)Ainda não há muitos anos que diziam que vinha um de Santa Leocádia e passava na nossa terra. Mas não era todas as noites. Os do fundo de vila ouviam-no. …
A menina e as feiticeiras APL 736
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 140 Barcos (TABUAÇO)Eu ainda conheci uma senhora que em menina era levada pelas feiticeiras. E a madrinha foi quem teve de lhe quebrar o fado.
Era uma menina que foi baptizada, mas …
Procissão com luzes estranhas APL 785
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 197 Barcos (TABUAÇO)Sempre ouvi contar que à volta da igreja de Tabuaço em certas noites saía uma procissão com luzes estranhas. Mas nem toda a gente a via. Só algumas pessoas tinham …
A moura da Ponte do Fumo APL 791
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 204 Barcos (TABUAÇO)Junto ao rio Távora, na Ponte do Fumo, há a fraga da Moura. Contavam os antigos que a ponte foi feita pelos mouros numa só noite e que depois …