Margem #8
Lenda da rainha Santa Isabel APL 148
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 193-194 Margem (GAVIÃO)Um dia a rainha Santa Isabel vinha pagar ao pessoal que trabalhava para o rei e levava o dinheiro no regaço pra pagar. Encontrô o rei e este perguntô-lhe:
— …
O pastor e a cobra APL 150
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 198 Margem (GAVIÃO)Era uma vez um pastor qu’andava a guardar um rabanho d’ovelhas e de cabras. Quando era Verão, punha as ovelhas e as cabras arredear à sombra das árvores. E quando …
O lobisomem APL 151
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 199 Margem (GAVIÃO)Era uma vez dois rapazes que foram a um baile. A certa altura, um deles chamô o ôtro pra se irem embora e ele nã quis, ficô mais tempo.
Mais …
O baile das bruxas APL 152
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 199 Margem (GAVIÃO)Era ma vez um home que vinha de noite por um caminho, já fora de horas. De repente, viu andar um baile perto do Sôr e estava o tocador sentado …
A mulher mundana APL 153
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 200 Margem (GAVIÃO)Havia duas irmãs que eram soltêronas e viviam as duas juntas. Uma era amiga de dar aos pobres e a ôtra não e ralhava com a irmã.
Um dia, morreu …
O rapaz da gabardine APL 154
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 200-201 Margem (GAVIÃO)Havia uma rapariga qu’estava a servir na casa d’uma senhora rica. Um dia, por qualquer motivo, a senhora pôse-a na rua e, quando ela ia pla rua, sem ter pra …
A costureira APL 155
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 201 Margem (GAVIÃO)Havia uma rapariga qu’era costurêra e um dia prometeu coser qualquer coisa a alguém. Entretanto, a rapariga morreu e nã conseguiu cumprir a promessa que tinha fêto.
Algum tempo depois …
S. Maria Madalena APL 156
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 201 Margem (GAVIÃO)S. Maria Madalena era prostituta e namorava um rapaz. Quando ela morreu, nã se sabia a razão de nã lhe levantarem um falso testemunho depois da morte.
Um dia, andava …