Category: Tesouros Encantados
O “encanto” da fonte das mouras APL 10
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, Tarouca, Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 9 Ucanha (TAROUCA)“Há aqui na Ucanha, abaixo da capela, uma fonte que está tapada:
Antes de a taparem, houve uma pessoa que sonhou que havia lá uma gamela cheia de ouro. …
O encanto da senhora das necessidades APL 14
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, Tarouca, Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 12 TAROUCA (VISEU)Diz-se que quem sonhasse três vezes seguidas com a mesma coisa devia ir à Senhora das Necessidades (em Vila Pouca / Quintela), sem olhar para trás. Veria, então, uma …
O “encanto” das nogueiras APL 8
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, Tarouca, Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 8 Salzedas (TAROUCA)“Havia ali em cima, nas Nogueirinhas, uma mina que ia ter ao cemitério. Dizem que havia lá um encanto. O meu padrinho foi lá tirar uma “moedas” porque uma …
O “encanto” de chão redondo APL 23
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, Tarouca, Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 17 Salzedas (TAROUCA)“Conta o meu avô que, num soito desta freguesia de Salzedas, no lugar de Chão Redondo, existia um penedo redondo com um buraco em forma de janelo.
Alguém …
O “encanto” do calhau das mouras APL 13
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, Tarouca, Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 11 Ucanha (TAROUCA)No lugar de Santeirais (1), há uns calhaus em cima uns dos outros. As pedras estão dispostas de tal maneira que parecem cadeiras de braços. Por detrás deste calhau, a …
O encanto do penedo encavalado APL 25
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, Tarouca, Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 20 Mondim Da Beira (TAROUCA)Em Mondim de Cima há um lugar que se chama mesmo Penedo Encavalado por lá haver um penedo em cima de outro. Por baixo há uma mina. De uma vez …
O escorpião e o tesouro APL 575
MOURA, José Carlos Duarte, Contos, Mitos e Lendas da Beira, Coimbra, A Mar Arte, 1996, 28 Sobral Do Campo (CASTELO BRANCO)Por baixo de uma rocha que está situada junto à capela de Santa Cruz no Sobral do Campo, dizem que há um grande escorpião que guarda um tesouro. Mos …
O Forno da Cal APL 1596
OLIVEIRA, Francisco Xavier d'Ataíde, As Mouras Encantadas e os Encantamentos do Algarve, Loule, Notícias de Loulé, 1996 [1898], 247-250 Odiáxere (LAGOS)No sítio do Escampadinho, propriedade do senhor José Florêncio de Sousa Castelo Branco, a uns 1500 metros de Odeaxere, à esquerda da estrada nova, que segue desta povoação …
Oleiros (2) APL 3359
PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de, Portugal Antigo e Moderno, Lisbon, Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, 2006 [1873], Tomo VI, p. 223 Oleiros (OLEIROS)A 6 kilometros ao S. d’esta villa, e mesmo no alto da serra do Fernão-Porco, ha uma grande cavidade, chamada Cova da Moura, por se dizer feita no tempo …
Olho de Mira APL 3360
PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de, Portugal Antigo e Moderno, Lisbon, Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, 2006 [1873], Tomo VI, p. 240 Minde (ALCANENA)A um kilometro ao N. de Minde, existe uma caverna ou lapa, chamada o Regatinho. Durante as chuvas do inverno, vomita muita agua; mas, de verão séeca.
[…] …
O merendeiro e a grade de ouro APL 146
SOUSA, Albano Martins de, Terras do Concelho de Sátão, Satao, Câmara Municipal do Concelho de Sátão, 1991, 348 SÁTÃO (VISEU)Entre a Abrunhosa e o Travacinho, dum e doutro lado do caminho velho que ligava o Sátão ao Ladário de outros tempos, há uma zona cheia de lendas mouriscas …
O Moinho da Sarreira APL 295
MORGADO, Isabel, Viagens ao Imaginário, Torres Vedras, Centro de Formação das Escolas de Torres Vedras, 1999, 27 TORRES VEDRAS (LISBOA)Conta a lenda que no moinho da Sarreira (da Doutora) certas noites ouve-se os cantos da moura encantada. E, quem não temer de ir lá acima a partir de umas …
O moleiro do rio Ovil APL 80
PINTO, Maria Luisa Carneiro, Por Terras de Baião, Porto, sem editora, 1949, 174-179 BAIÃO (PORTO)Foi uma vez certo moleiro nadar no rio Ovil, num poço entre as penedias, ali para baixo do lugar do Giraldo.
Quando quis sair da água, alguma coisa …
O molho da lenha e as correntes de ouro APL 3156
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010, 274 Vila Flor (VILA FLOR)Isto deu se num lugar entre a Quinta da Pereira e a de S. Domingos, à saída da vila [Vila Flor]. Deu-se com a Maria Pequena, …
[O Mourinho do Arco da Senhora do Repouso (2)] APL 3798
OLIVEIRA, Francisco Xavier d'Ataíde, As Mouras Encantadas e os Encantamentos do Algarve, Loule, Notícias de Loulé, 1996 [1898], 152, Cap. XV Faro (Sé) (FARO)Efectivamente corre pela tradição que o referido mourinho tem por costume convidar os transeuntes a entrar no seu palácio. Uns aproximam-se, mas não ousam acompanhar a criança, logo que a …
[O Mourinho e a Lavadeira] APL 3802
OLIVEIRA, Francisco Xavier d'Ataíde, As Mouras Encantadas e os Encantamentos do Algarve, Loule, Notícias de Loulé, 1996 [1898], 172-173, cap. XIX Moncarapacho (OLHÃO)Não muito distante de Moncarapacho existe uma ribeira e nesta um pego denominado o Bum-Bum. As lavadeiras do povo costumam ir ali lavar a roupa, escolhendo local apropriado. Há muitos …
O mourinho encantado APL 50
FERNANDES, Maria Emília, Mourinhos e Mouras Encantadas em Cacela, Vila Real de Santo António, Câmara Municipal de Vila real de Santo António, 2007, 14 Vila Nova De Cacela (VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO)No serro dos Barros vivia um rapazinho encantado, muito triste e pobrezinho, que dizia às pessoas que o viam que estava a guardar a riqueza do serro. Certo dia, a …
[O mouro encantado em touro] APL 1754
REIS, Elisabete Andrade, Uma viagem pela literatura oral de Maria do Carmo Martins, Faro, Universidade do Algarve, 2005, Texto nº 29 Alte (LOULÉ)A história do mouro era uma oliveira que estava numa cerca, uma oliveira muito velha, que ninguém lhe mexia. Lavravam de roda, mas não cortavam a oliveira porque havia uma …
O Outeiro Pedroso APL 866
CAMPELO, Álvaro, Lendas do Vale do Minho, Valenca, Associação de Municípios do Vale do Minho, 2002, 99 MONÇÃO (VIANA DO CASTELO)Lá para os lados do Monte do Castelo, na freguesia de Sago, existia, como o próprio nome o diz, um castelo onde moravam, em tempos antigos, os mouros. Quem …
O padre e as libras de ouro APL 3082
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010, 182 Marzagão (CARRAZEDA DE ANSIÃES)Fontes do Verão e um lugar na serra de Marzagão no qual existe uma grande fraga e junto desta uma pequena fonte de agua muito fresca. Conta-se que numa tarde, …
O Palácio sem Portas APL 1597
OLIVEIRA, Francisco Xavier d'Ataíde, As Mouras Encantadas e os Encantamentos do Algarve, Loule, Notícias de Loulé, 1996 [1898], 251-253 LAGOS (FARO)Proximamente a Lagos, ao sair da ponte que segue para Odiaxere, houve uma horta e dentro desta um prédio alto de bem extraordinária construção. Não tinha uma única abertura: …
O Parto da Moura (outra versão) APL 2935
JANA, Isilda, Histórias à Lareira, Abrantes, Palha de Abrantes, 1997, 10 Mouriscas (ABRANTES)Types: 5070,
Em Mouriscas, os rapazes costumavam ir para o Meirão guardar as cabras, enquanto as mães lavavam a roupa na ribeira.
Num dia em que lá se encontrava um grupo …
O Pego Escuro APL 1881
OLIVEIRA, Francisco Xavier d'Ataíde, Contos Tradicionaes do Algarve, Vol. II, Porto, Typographia Universal, 1905, 266-268 São Bartolomeu De Messines (SILVES)Na ribeira que atravessa a freguesia de S. Bartholomeu de Messines, pelo lado da serra ha um pego, grande e fundo, cujas aguas se apresentam sempre com uma côr …
O Penedo de Frias APL 2276
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas II, Coimbra, por ordem da universidade, 1966, 765-766 Algodres (FORNOS DE ALGODRES)Há na ex-vila de Algodres um penedo a que dão o nome de Penedo de Frias. Dizem que ele tem vastas salas e numa vive uma moura encantada, que passa …
O penedo do sino APL 270
AA. VV., -, Douro Litoral, 5ª Série, IX, n/a, s/ed., 1953, 66-67 PAÇOS DE FERREIRA (PORTO)A curta distância da Citânia, para os lados de Bustelo, viveu em recuados tempos um humilde guardador de gado que tinha na sua companhia uma única filha. Do rebanho …
O Penedo do Sino APL 2271
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas II, Coimbra, por ordem da universidade, 1966, 760-762 PAÇOS DE FERREIRA (PORTO)Na pequena e montezinha aldeia de Bustelo, que, como é sabido, fica no alto, a dois passos da Citânia, viveu em tempos idos um cabaneiro que possuía um formidável …
O Penedo Negro ou Calhau Encantado APL 1693
AA. VV., -, Literatura da tradição oral do concelho de Vila Real, s/l, UTAD / Centro de Estudos de Letras (Projecto: Estudos de Produção Literária Transmontano-duriense), , Borbela (VILA REAL)Contavam os velhinhos à lareira quando vinha pr’aqui para férias, para casa dos meus avós, que no cima aqui da serra do Alvão, no lugar por cima na povoação …
O penedo vazado APL 271
AA. VV., -, Douro Litoral, 5ª Série, IX, n/a, s/ed., 1953, 68 Eiriz (PAÇOS DE FERREIRA)Já se passaram alguns séculos quando isto teria acontecido...
Um humilde lavrador de Eiris partira com o gado para as bandas da Citânia. Vigiando a vaca, as chibas e as …
O pequeno pastor e a moura APL 3646
PARAFITA, Alexandre, A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros, Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2006, 292 Vilar De Ferreiros (MONDIM DE BASTO)Diz a lenda que, numa enevoada manhã de S. João, um pequeno pastor, que guardava o gado lá para as bandas dos Palhaços, [na freguesia de Vilar de Ferreiros …
O poço das Panóias APL 1699
AA. VV., -, Literatura da tradição oral do concelho de Vila Real, s/l, UTAD / Centro de Estudos de Letras (Projecto: Estudos de Produção Literária Transmontano-duriense), , Vale De Nogueiras (VILA REAL)Uma senhora passou de manhã, ia bender p’ra Bila, por conta de outra pessoa, e então encontrou lá muitos figos, um sequeiro de figos. E então a senhora meteu um …