Category: Lobisomens
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A benzelhoa APL 1158
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, Castelo Branco, RVJ editores, 2008, 15-16 Castelo Branco (CASTELO BRANCO)Contou-me a minha mãe que quando era solteira, estava no campo, e depois vinha a casa e num sábado à noite foi lá o meu pai fazer o serão, quando …
A Jaleca APL 1545
DUARTE, Joaninha, A Luz da Cal ao Canto do Lume, Lisbon, Colibri, 2009, 266 Cabeção (MORA)Benjamim, homem de Avis, era lobisomem. Um dia um camponês viu um burro e como estava com calor tirou a jaleca e meteu-a em cima do burro. Nisto …
A lenda do Lagrisomem APL 1791
AA. VV., -, Pampilhosa da Serra - Crendices, cultura e tradição, n/a, http://tradicao.com.sapo.pt/contos.htm, , Portela Do Fojo (PAMPILHOSA DA SERRA)A lenda do lagrisomem é, porventura, a mais conhecida de entre as lendas Portelenses.
Nos tempos antigos eram usuais as famílias numerosas, uma vez que a mortalidade era elevada e …
A Lenda do Lobisomem APL 2413
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Odiáxere (LAGOS)Acho que era lá para os lados de Odiáxere ou de Lagos, lá para esses lados. Já foi há bastantes anos. E ela costumava contar à minha avó que …
A Lenda do Lobisomem APL 2064
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Monchique (MONCHIQUE)A senhora que me contou esta lenda era natural de Monchique e dizia-me que quando uma mulher tem sete filhas e o oitavo filho é um homem, o menino será …
A lenda do lobisomem APL 2301
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Olhão (OLHÃO)Types: 4005,
Ela casou e depois foi com o marido passar o outro dia do casamento lá à da mãe que vivia num monte. E ele era lobisomem. Lobisomem não sabem o …
A Luz da Caniceira (1ª versão) APL 2138
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , ALCÁCER DO SAL (SETÚBAL)Era urna mulher qu’o homem era boeiro. Guardava bois no campo. E depois ela começou a andar desconfiada porque ele dormia atrás do gado, mas era só às terças e …
A Maldição APL 1904
PARAFITA, Alexandre, Antologia de Contos Populares Vol. 1, Lisbon, Plátano Editora, 2001, 196-197 VINHAIS (BRAGANÇA)Dizem os velhos transmontanos que um pai nunca deve rogar uma praga a um filho. Se o fizer amaldiçoará o seu próprio sangue e pagará caro por isso. Daí o …
A mulher do corredor APL 975
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF7 Semelhe (BRAGA)Contam os velhos que, se um casal tiver sete filhos e o mais velho não for padrinho do mais novo, o mais velho torna-se um corredor. Para que ele perca …
[A Mulher do Lobisomem] APL 1893
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas I, Coimbra, por ordem da universidade, 1963, 475 Barcelos (BARCELOS)Types: 4005,
Uma vez uma mulher, cujo marido era lobisomem, virou-lhe o fato, que ele deixou em casa; imediatamente o lobisomem voltou aos pinotes, já no estado natural, mas nu.
A Mulher do Lobisomem APL 1892
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas I, Coimbra, por ordem da universidade, 1963, 475 COIMBRA (COIMBRA)Types: 4005,
Uma vez estava uma mulher à janela e viu passar um lobisomem. Este, mal a viu, investiu com ela, mas apenas lhe roçou pelo fato, sem lhe fazer mal. No …
A mulher do lobisomem APL 1085
HENRIQUES, Francisco , Contos Populares e Lendas dos Cortelhões e dos Plingacheiros, Vila Velha de Rodao, Associação de Estudos do Alto Tejo, 2001, 106-107 MAÇÃO (SANTARÉM)Uma mulher estava casada com um lobisomem mas desgostosa, aconselhou-se acerca da melhor forma de quebrar tal sina.
Foi aconselhada a que durante a noite saísse atrás dele e onde …
A mulher lobisomem APL 3772
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Alijó (ALIJÓ)Era uma mulher que era uma mulher que era lobisomem. A mulher era lobisomem, porque eram sete raparigas. Eu conto isso porque nós também éramos sete raparigas seguidas. Mas a …
A passagem dos lobisomens APL 1148
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, Castelo Branco, RVJ editores, 2008, 10 Penha Garcia (IDANHA-A-NOVA)Aconteceu faz já muito tempo, quando ainda era novo, um homem vinha por aqueles caminhos depois de ter feito um serão com as raparigas.
Tudo começou com um “stropel” (barulho) …
A patada do lobisomem APL 3153
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010, 272 Vila Flor (VILA FLOR)Na minha porta ainda tenho uma marca da patada de um [lobisomem]. Passava ali transformado num cavalo. Há muito tempo que essa marca está coberta com uma chapa.
Contava-se que …
As Gargalhadas do Bode APL 1910
PARAFITA, Alexandre, Antologia de Contos Populares Vol. 1, Lisbon, Plátano Editora, 2001, 219 VINHAIS (BRAGANÇA)Conta-se que certa noite de inverno, um casal regressava a casa após um dia de trabalho no campo, numa propriedade distante da aldeia. Ao passar numa encruzilhada, encontraram um bode …
A transformação do zargão APL 1161
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, Castelo Branco, RVJ editores, 2008, 17-18 Castelo Branco (CASTELO BRANCO)Types: 4005,
Havia na aldeia um homem que era “Zargão” e quando estavam na cama disse à mulher que apagasse a luz, mas ela deixou-se dormir e esqueceu-se.
O homem saiu e …
Bruxas e Lobisomem APL 2471
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Quarteira (LOULÉ)A minha mãe trabalhava no armazém deste senhor e este senhor tinha uma padaria e tinha uma loja, ainda lá está a loja no mesmo lugar, a casa e a …
Bruxas e lobisomens APL 1758
AA. VV., -, Inquérito Boléu (recolhas inéditas), Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, , “Histórias de animais”, Resumo dos costumes e linguagem de Bemposta (Mogadouro), pp. 68-70. Bemposta (MOGADOURO)Oube uma trubuada m~utu grande e biñãu ali à ponte e disse k’ãdaba um ome dedepidu, sem camisa. Ele disse: é así a minha sorte e bai o ome e …
Correr o fado APL 969
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF1 Eiriz (PAÇOS DE FERREIRA)
Em tempos antigos, um rapaz que trabalhava como criado para um lavrador chegava a certa hora do dia e ficava muito cansado e triste. Foi então que o patrão reparou …
Cova do lobisomem APL 544
CRUZ, Julio, Lendas Lafonenses, Vouzela, AVIZ / Clube de Ambiente e Património da Escola Secundária de Vouzela / ADRL, 1998, 29 Cambra (VOUZELA)A cova do Lobisomem é uma caverna pré-histórica, encontra-se na povoação de Cambra de Baixo, da freguesia de Cambra, situada na margem direita do rio Alfusqueiro. Acerca desta …
E os corredores? APL 1677
GRAÇA, A. Santos, O Poveiro, Lisbon, Publicações Dom Quixote, 1998 [1932], 79-80 Póvoa De Varzim (PÓVOA DE VARZIM)«Um velho pescador de Coelheiro vinha com a cesta para o mar. Ao chegar à ponte, saiu-lhe de um portal um chico que se pôs na sua frente a grunhir, …
Estás com’ós Lebzomes…! APL 735
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 138 Barcos (TABUAÇO)Ainda não há muitos anos que diziam que vinha um de Santa Leocádia e passava na nossa terra. Mas não era todas as noites. Os do fundo de vila ouviam-no. …
História do carneiro (lobisomem) APL 2369
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Tavira (Santiago) (TAVIRA)Lembro-me, mais ou menos, quando tinha mais ou menos 10 ou 11 anos, que a minha avó contava a história do carneiro que se tinha passado com o meu avô. …
História do Largo das Sete Ruas APL 2679
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , TAVIRA (FARO)Conta uma pessoa que mora numa rua que faz parte de um largo com sete ruas. A avó contava-lhe que ás terças e ás sextas-feiras, iam para esse Largo as …
Historia do Lobisomem APL 639
BARRETO, Kalidás, Monografia do Concelho de Castanheira de Pera, Castanheira de Pera, Câmara Municipal de C. Pera, 2001, 254 Castanheira De Pêra (CASTANHEIRA DE PÊRA)Types: 4005,
Certa rapariga tinha o hábito de fiar, à noite, sempre na soleira da porta, como forma de poupar o azeite da candeia. O seu namorado não gostava, dizia-lhe sempre que …
Historia do Lobisomem APL 94
BARRETO, Kalidás, Monografia do Concelho de Castanheira de Pera, Castanheira de Pera, Câmara Municipal de C. Pera, 2001, 254 Castanheira De Pêra (CASTANHEIRA DE PÊRA)Certa rapariga tinha o hábito de fiar, à noite, sempre na soleira da porta, como forma de poupar o azeite da candeia. O seu namorado não gostava, dizia-lhe sempre que …
História do lobisomem APL 1724
AA. VV., -, Literatura da tradição oral do concelho de Vila Real, s/l, UTAD / Centro de Estudos de Letras (Projecto: Estudos de Produção Literária Transmontano-duriense), , Mateus (VILA REAL)Habia um senhor que era da Freguesia de Mouçós, que estaba apoderado lá do lobisomem, chamabam-no lobisomem.
Então, às quintas-feiras, tinha que correr sete encruzilhadas, sete cemitérios, sete não …
Histórias II APL 1177
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, Castelo Branco, RVJ editores, 2008, 24-25 OLEIROS (CASTELO BRANCO)Types: 4005,
Uma vez uma mulher casou-se com um homem. Depois o marido dela quando era à noite levantava-se todos os dias. A mulher disse onde é que ele andava sempre todos …
Homem de dia, animal à noite APL 978
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF10 Figueiró (Santiago) (AMARANTE)As pessoas antigas dizem que todas as crianças que nasçam à terça-feira, a primeira peça interior que se lhe vista deve ser queimada, para que um dia mais tarde a …