APL 155 A costureira

Havia uma rapariga qu’era costurêra e um dia prometeu coser qualquer coisa a alguém. Entretanto, a rapariga morreu e nã conseguiu cumprir a promessa que tinha fêto.
 Algum tempo depois da sua morte, à noite, nas casas das mulheres que tinham Maria no nome, começô a ôvir-se uma máquina de costura e o barulho da tesôra a cortar e quando ela a punha em cima da mesa da máquina.
 Como ela nã tinha cumprido a promessa, teve de andar durante vários anos a costurar pra poder alcançar o céu e ser perdoada dessa falta.

Source
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular Lisbon, Colibri, 2000 , p.201
Place of collection
Margem, GAVIÃO, PORTALEGRE
Informant
Cassilda Lopes Bernardino (F), 58 y.o.,
Narrative
When
21 Century,
Belief
Unsure / Uncommitted
Classifications

Bibliography