Category: Fantasmas
Os portões APL 954
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP17 BARCELOS (BRAGA)Conta-se numa aldeia de Barcelos que há muitos anos atrás habitava numa quinta um senhor que gostava de passear de carro. Quando este senhor faleceu, os novos proprietários da quinta …
Os que mudam os marcos dos terrenos APL 942
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP3 OLIVEIRA DE AZEMÉIS (AVEIRO)No Lugar do Calvário, em Oliveira de Azeméis, os antigos contam que as pessoas, ao mudarem os marcos dos terrenos em seu benefício, mais tarde, depois de morrerem, …
O Vale da Bela Luz APL 3743
PARAFITA, Alexandre, A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros, Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2006, 360 Vale De Nogueiras (VILA REAL)Há muitos, muitos anos, uns homens mudaram um marco de uma tapada, situada no Valongo, na aldeia de Ludares. Quando o dono da tapada viu, ficou todo arreliado …
O velho Abelhão APL 953
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP16 Carva (MURÇA)Na aldeia de Carvas, concelho de Murça, há uma área de terreno onde no dia 3 de Maio, dia de Santa Cruz, não se pode trabalhar. Dizem os …
O vestido de noiva APL 943
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP4 VALPAÇOS (VILA REAL)Era uma vez uma família que morava numa pequena aldeia do Norte. Era apenas constituída por dois membros: mãe e filha, porque o pai já tinha morrido.
Um dia a …
[O Vulto] APL 1638
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 128 GUIMARÃES (BRAGA)No monte de Santo Amaro tem sido visto de noite e ainda há pouco tempo um vulto estranho: é um vulto duma altura desconforme, vestido duma como alva de padre, …
Pedir orações pelos mortos APL 1257
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 82 PONTA DELGADA (ILHA DE SÃO MIGUEL (AÇORES))Era no tempo da Quaresma de um dos primeiros anos do século dezanove. Havia ainda o hábito nas freguesias das bandas do norte da ilha de S. Miguel de as …
Pieira de lobos APL 67
BERTIANDOS, Conde de, Lendas, Ponte de Lima, Hospital Conde de Bertiandos, 1993 [1898], 63-76 PONTE DE LIMA (VIANA DO CASTELO)Uma das maiores curiosidades de Ponte do Lima foi sempre o antigo mosteiro de Refojos, e não é menor nestes ultimos tempos, desde que o seu actual proprietario conseguiu …
Portas abertas APL 1662
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 185-186 GUIMARÃES (BRAGA)O moinho do moleiro de Santa Leocádia está mal-afamado (18/11/91); porque, tanto faz fechá-lo à chave, como nada. A porta aparece sempre aberta. E ainda o José da Rua. …
Portela da cruz dos Fieis de Deus APL 281
SERRANO, Francisco, Elementos Históricos e Etnográficos de Mação, Macao, Câmara Municipal de Mação, 1998 [s/d], 161-163 MAÇÃO (SANTARÉM)A Nascente da vila de Mação, passado o ribeiro do Paiafome, existe uma portela que dá vistas para o Vale do Maxial e Costas da Ribeira d’Eiras e …
Promessas por Pagar APL 430
S/A, ., Lendas e Outras Histórias, Estremoz, Escola Porfissional da Região Alentejo / Núcleo de Dinamização Cultural de Estremoz, 1995, 49-51 ESTREMOZ (ÉVORA)Era uma vez uma mulher que tinha três filhas e depois morreu e a mais nova nunca a conheceu. Quando a mãe faleceu era ela pequenita. Depois criou-se e casou-se. …
Quem está, está! Quem vai, vai! APL 1957
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Ferro (COVILHÃ) Eram dois rapazes muito amigos que resolveram dar, juntos, um passeio pelo povo. Depois de algum tempo, viram uma mulher dirigir-se sozinha para fora da aldeia e seguiram-na.
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Quem vai, vai (1) APL 2973
JANA, Isilda, Histórias à Lareira, Abrantes, Palha de Abrantes, 1997, 54 ABRANTES (SANTARÉM)Numa noite de Inverno, a família estava reunida à volta da lareira: o pai, a mãe e os três filhos. Contavam histórias e, no meio da conversa, o pai desafia: …
Quem vai, vai; quem está, está... APL 841
VILHENA, M. Assunção, Gentes da Beira Baixa, Lisbon, Colibri, 1995, 104-105 PROENÇA-A-NOVA (CASTELO BRANCO)Uma noite, um homem voltava para casa com uma carga num burro. Quando chegou ao pé da ponte… estava um homem debruçado (na ponte) e nesse mesmo sítio caiu a …
Rapariga e a campa APL 2542
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Montenegro (FARO)Era uma senhora que morava lá nas brenhas da serra e tinha uma filha, e essa filha já tinha morrido há muitos anos. Bem, na aldeia fez-se um baile e …
Relato de um “milagre” APL 1779
AA. VV., -, Tradição Popular Algarvia, Faro, Direcção Geral de Educação de Adultos, s/d, Lendas Olhão (OLHÃO)Havia um casal de velhotes e a velhota tinha o marido muito doente e sentia-se desesperada porque estando a viver isolada não tinha de imediato solução para socorrer o marido. …
[Restituição de Roubo] APL 2162
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Castrelos (BRAGANÇA)Uma vez também (mas isto foi realidade, não foi mentira), um senhor morreu. Tinha um sobrinho, tinha filhos, mas tinha aquele sobrinho. Passado tempos, ele, apareceu ao sobrinho, mas o …
S. Maria Madalena APL 156
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 201 Margem (GAVIÃO)S. Maria Madalena era prostituta e namorava um rapaz. Quando ela morreu, nã se sabia a razão de nã lhe levantarem um falso testemunho depois da morte.
Um dia, andava …
Sourinho APL 2298
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas II, Coimbra, por ordem da universidade, 1966, 870 Monte Da Pedra (CRATO)Antigamente era esta Igreja a do logar do Sourinho e orago era Nossa Senhora com o titolo de Santa Maria, porem dezertarão os moradores aquelle lugar que dista desta terra …
Três palavras para achar o que se perdeu APL 1145
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, Castelo Branco, RVJ editores, 2008, 9 CASTELO BRANCO (CASTELO BRANCO)Dizem que esta história aconteceu numa aldeia Raiana num local designado por Lapa, situado entre as fragas rochosas num dos locais mais levados da aldeia. Já era noite passava …
Uma águia de oiro e uma alma penada APL 1372
FURTADO-BRUM, Ângela, Açores: Lendas e outras histórias, Ponta Delgada, Ribeiro & Caravana editores, 1999, 209-210 Rosais (VELAS)Types: 4020,
Havia um homem dos Rosais que tinha emigrado para a América e lá tinha feito uma pequena fortuna. Ao voltar trazia algumas águias de oiro, que lhe garantiam uma vida …
Uma Criada e as Almas do Purgatório APL 1958
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Ferro (COVILHÃ)Uma vez uma rapariga estava a servir, mas teve de sair porque a senhora a despediu.
A rapariga tinha o costume de rezar muito pelas Almas do Purgatório e …
Uma grande barulhada APL 784
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 196 Tabuaço (TABUAÇO)Ali à volta da igreja aconteciam coisas estranhas, sim senhor. Nem toda a gente as via, mas ouvir, ouvia-se.
Numa ocasião, íamos eu e a Albertina do Constantino, ainda com …
Um jantar para o diabo APL 1157
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, Castelo Branco, RVJ editores, 2008, 15 Castelo (SERTÃ)Em tempos antigos no Carvalhal dos Ramalhos andava um homem a debulhar o trigo numa eira. Quando o trigo estava debulhado, quase à tardinha o homem queria limpar o trigo, …
[Um Miedo] APL 1887
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas I, Coimbra, por ordem da universidade, 1963, 440-441 Duas Igrejas (MIRANDA DO DOURO)Iou sali de lâ vila de Mogadouro, e ihebába la cochina [porca] préza c’üa côrda, e ai chegar â la borda d’úa capiêlha [capela], saliu-me um Miêdo, que s’apar’cia …
Visão APL 1896
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas II, Coimbra, por ordem da universidade, 1966, 352-353 Mexilhoeira Grande (PORTIMÃO)Uma rapariga casada, cujo marido trabalhava bastante longe, e que por esse motivo não ia a casa, ia todas as noites buscar o irmão, ainda muito novo, para lhe fazer …