Category: Fantasmas
[1º de Novembro] APL 1930
AZEVEDO, Ana, A Literatura Oral na Comunidade Emigrante Portuguesa em Montreal, Faro, Universidade do Algarve, 2002, # 136 São Jorge Da Beira (COVILHÃ)Há longos anos atrás, aliás, ainda hoje se põe a mesa no dia 1 de Novembro, no Dia de Todos os Santos, no dia dos finados. E conta-se que a …
A alma da avó APL 948
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP9 Oliveira Do Hospital (OLIVEIRA DO HOSPITAL)Numa noite de Verão, a Olga chegou a casa pelas 4:30 da manhã, depois de ter passado parte da noite na discoteca com umas pessoas amigas.
Ao entrar em sua …
A alma da jovem pastora APL 2754
PARAFITA, Alexandre, O Maravilhoso Popular - Lendas, contos, mitos, Lisbon, Plátano Editora, 2000, 65 Santa Cruz (VINHAIS)Os antigos acreditavam que os fogos-fátuos que, em certas noites, apareciam nos cemitérios eram as almas dos defuntos que saíam a penar. E conta-se no concelho de Vinhais uma lenda …
A alma do abade APL 2755
PARAFITA, Alexandre, O Maravilhoso Popular - Lendas, contos, mitos, Lisbon, Plátano Editora, 2000, 68 Agrochão (VINHAIS)Houve noutros tempos na aldeia de Agrochão um padre que andava sempre a dizer “ai vida, vida!”, lamentando-se por tudo e por nada. Chamavam-lhe, por isso, o “Abade vida-vida”.
Um …
A alma do lagareiro APL 169
AA. VV., -, Lendas e Tradições, Evora, EBM's de Guadalupe, S. Sebastião da Giesteira e Valverde, 1999, 41-42 Nossa Senhora De Guadalupe (ÉVORA)Quando era ainda pequeno, do tamanho destes miúdos, estava num monte, ali para os lados da Santa Sofia; para lá de Santa Sofia, que se chamava o Zambujal. …
[A alma do pai] APL 1649
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, Guimaraes, Sociedade Martins Sarmento, 1998, 147 GUIMARÃES (BRAGA)Requere-se uma alma para um sítio, por onde o requerente não passe. É um dos modos de se livrar dela, O pai da tecedeira perseguia-a, depois de morto; ela adoeceu …
A alma do pai APL 952
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, s/l, Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, AP15 CHAVES (VILA REAL)Havia uma senhora que lhe morreu o pai e ela não rezava pela alma como era costume. Quando ia à missa e comungava, começava a ver um mar cheio de …
A alma penada APL 1742
AA. VV., -, Literatura da tradição oral do concelho de Vila Real, s/l, UTAD / Centro de Estudos de Letras (Projecto: Estudos de Produção Literária Transmontano-duriense), , Nogueira (VILA REAL)
Eu e a minha mãe andabamos no monte e pousamos um molho na parede e depois a minha mãe queria erguê-lo e não podia! A minha mãe biu aquela alma …
A alma penada de odelouca APL 478
TENGARRINHA, Margarida, Da Memória do Povo, Lisbon, Colibri, 1999, 67-68 Mexilhoeira Grande (PORTIMÃO)Havia uma senhora em Odelouca que tinha nove irmãos. Quando os pais morreram todos foram herdeiros. Ela herdou como um qualquer dos irmãos e dividiram as terras. Mas à noite …
[A Alma Penada do Lameiro] APL 1733
AA. VV., -, Literatura da tradição oral do concelho de Vila Real, s/l, UTAD / Centro de Estudos de Letras (Projecto: Estudos de Produção Literária Transmontano-duriense), , Lamares (VILA REAL)Havia um lameiro muito comprido, onde iam atalhadorar a água.
E haviam uns rapazes que eram os donos do lameiro e iam lá intalhadorá-la. E um encontrou lá uma luz …
A alma penada no telhado APL 780
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2007, 192 Tabuaço (TABUAÇO)Havia aí numa casa duas irmãs. Uma casou muito bem, com um velhote que tinha bôs bocados. A outra não. Ficou uma pobre. Conhecíamo-la como a Ana Rata. Tínhamos …
A Aposta APL 396
CUNHA, Jorge da, Criações do Génio Popular, Arruda dos Vinhos, Associação para a Recuperação do Património de Arruda, 1997, 51 Arruda Dos Vinhos (ARRUDA DOS VINHOS)Um homem apostou com outro que ele não era capaz de passar no cemitério à meia-noite.
Nesse mesmo dia, à hora marcada, lá estava o segundo homem à porta do …
A Avó Velha Regressa APL 2554
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , FARO (FARO)Foi uma comadre, uma amiga minha, quase da mesma idade, que tinha uma filha para ir para a escola. E então ela ia trabalhar e a miúda ia para a …
[A Bailarina do Teatro Lethes] APL 2553
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Faro (Sé) (FARO)É uma bailarina que enforcou-se lá há anos e que aparece. Ela apareceu a alguém, a um colega e a uma senhora que trabalhavam lá. Pelo menos eles saíram de …
A boa e a má hora APL 455
BUESCU, Maria Leonor Carvalhão, Monsanto, Etnografia e Linguagem, Lisbon, Editorial Presença, 1984 [1958], 155 Monsanto (IDANHA-A-NOVA)Dum’òcasieo, mê pedrinho qu’era mê sogro, stav’à namorar nema casa. Foi-s’imbora e cando tchegou ò aidro, vi ma sombra branca muito alta, qu’er’á Boa Hora. Sobr’ela vei logo a Má …
[A Cabrinha] APL 2181
OLIVEIRA, Francisco Xavier d'Ataíde, Monografia de Vila Real de Santo António, Faro, Algarve em Foco, s/d [1908], 213-214 Monte Gordo (VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO)— Sabe se por aqui ha alguma lenda ou historia antiga que diga respeito ao Monte Gordo? Sabe se por estes sitios teem apparecido alguma moura encantada ou alguma …
A casa roubada APL 354
PINHO, Isabel, Contos e Lendas da Serra Nostra, S. Pedro do Sul, Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, 1998, 14-15 SÃO PEDRO DO SUL (VISEU)Há muitos anos atrás, na minha povoação, havia um homem que tinha mais dois irmãos. Os pais deles, ao morrerem, deixaram escrito que a casa onde eles habitavam havia de …
A caveira APL 1192
MARTINS, Pe. Firmino, Folklore do Concelho de Vinhais. Vol. 1, s/l, Câmara Municipal de Vinhais, 1987 [1928], 84-85 VINHAIS (BRAGANÇA)Fulano encontrou, no cemitério, em dia de enterro, uma caveira; pouco respeitador pelas coisas sagradas, pôs-se a escarnecer daquelas órbitas profundas e da bôca escancarada; dando-lhe um pontapé, disse aos …
A costureira APL 155
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, Lisbon, Colibri, 2000, 201 Margem (GAVIÃO)Havia uma rapariga qu’era costurêra e um dia prometeu coser qualquer coisa a alguém. Entretanto, a rapariga morreu e nã conseguiu cumprir a promessa que tinha fêto.
Algum tempo depois …
A costureira APL 1749
REIS, Elisabete Andrade, Uma viagem pela literatura oral de Maria do Carmo Martins, Faro, Universidade do Algarve, 2005, Texto nº 24 Alte (LOULÉ)Diz-se que era a costureira que andava correndo os sete lares.
Diz-se que foi uma rapariga que teve uma doença e prometeu, se se curasse, dar a máquina à Nossa …
A Costureira APL 2426
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , TAVIRA (FARO)Uma adoeceu e fez uma promessa à Senhora de Fátima, que se a curasse, a costureira ira fazer-lhe um manto.
A mulher recuperou mas não fez o manto. Passados alguns …
[A costureirinha] APL 1935
AZEVEDO, Ana, A Literatura Oral na Comunidade Emigrante Portuguesa em Montreal, Faro, Universidade do Algarve, 2002, # 167 BEJA (BEJA)Era uma senhora que era costureira e tinha uma grande doença. E prometeu que se curasse dava a máquina de costura a um santo qualquer.
E depois curou-se e nunca …
[A Costureirinha] APL 2073
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Fuseta (OLHÃO)Havia uma menina que os pais eram muito pobres e ela não tinha dinheiro nem para comer.
Então, para ajudar os pais ela foi trabalhar para uma casa de umas …
[A Costureirinha] APL 2550
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , OLHÃO (FARO)Era uma vez uma senhora que estava muito doente e depois prometeu um manto à Nossa senhora de Fátima. Que se ficasse boa comprava um manto à Nossa senhora …
“A costureirinha…” APL 1984
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Santa Bárbara De Nexe (FARO)O que eu ouvia sempre dizer era que uma rapariga que era costureira e que teve uma grande doença e que prometeu oferecer a máquina à Nossa Senhora. Mas …
A Costureirinha APL 2017
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Silves (SILVES)Quando eu era miúda, quando era mais nova, ouvia contar que uma rapariga tinha-se perdido. O espírito dela tinha-se perdido porque prometeu quando era viva, tinha uma máquina e pediu, …
A Costureirinha APL 2372
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Tavira (Santiago) (TAVIRA)A Costureirinha diz que foi uma rapariga que adoeceu, esteve muito mal, mas era pobre, a pobrezita trabalhava para viver os filhos, então ela prometeu á Nossa Senhora quando melhorasse …
A Costureirinha APL 1818
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/a, , Alcantarilha (SILVES)Havia uma rapariga nova que era costureira e que tinha muita habilidade, tinha muitas clientes, tinha muito serviço. E então, talvez por isso adoeceu com uma doença grave. E, coitada, …