SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998
[O Vulto] APL 1638
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 128 GUIMARÃES (BRAGA)No monte de Santo Amaro tem sido visto de noite e ainda há pouco tempo um vulto estranho: é um vulto duma altura desconforme, vestido duma como alva de padre, …
Pojos (contra o diabo) APL 1663
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 188 GUIMARÃES (BRAGA)Uma mulher, a quem morreu o marido, esbagoou (chorou) muito e parecia inconsolável, quando, passado tempo, mudou de repente, tornando-se satisfeita como dantes. A mudança causou estranheza; e, perguntando uma …
Ponte feita pelo diabo. Mãe do diabo, fiando e levando pedras APL 1616
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 88 COVILHÃ (CASTELO BRANCO)O diabo prometeu a um tal fazer-lhe uma ponte, com a condição de que ele lhe daria a primeira coisa que passasse por ela. Seria ele próprio. A mãe do …
Por baixo de silvais, etc. APL 1636
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 122 GUIMARÃES (BRAGA)Types: *746, 3045,
Era um moço que conversava uma de três irmãs. Todas elas tinham fama de bruxas. O moço foi uma noite falar com a conversada, mas esta pediu-lhe que se fosse …
Portas abertas APL 1662
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 185-186 GUIMARÃES (BRAGA)O moinho do moleiro de Santa Leocádia está mal-afamado (18/11/91); porque, tanto faz fechá-lo à chave, como nada. A porta aparece sempre aberta. E ainda o José da Rua. …
Procissão de defuntos. Não chorar por anjinhos. APL 1613
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 82 GUIMARÃES (BRAGA)Uma mulher encontrando uma procissão de defuntos, escondeu-se na croca (oco) de um castanheiro (carvalho). A procissão passou por diante dela, e a mãe viu um seu filho anjinho com …
Procissão dos defuntos APL 1604
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 62 GUIMARÃES (BRAGA)A mulher nesta lenda passa no adro, indo levar um fole ao moinho. Pousou o fole, incorporando-se na procissão, que supunha de vivos, e ao retirar-se pediu a um dos …
Senhora Aparecida (Carvoeiro) APL 1673
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 259-260 Cossourado (BARCELOS)A Senhora apareceu entre os dois penedos, cobertos hoje pelo telhado da capela, mas antes de se descobrir a estátua que ela não sabe ao certo se era de madeira, …
Senhora que foge APL 1656
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 178 GUIMARÃES (BRAGA)A Senhora da matriz do Marco (margem direita do Tâmega) esteve primeiro no fundo do rio num palácio de vidro, que alguns crendeiros ainda dizem ter visto às vezes …
Sino (Caramos) APL 1657
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 178 Caramos (FELGUEIRAS)No Mosteiro de Caramos há um sino, que toca a defuntos, quando morre algum pobre. Tem uma história. Quando tocavam os sinos do convento, ouvia-se para os lados de Pombeiro …
Tardo (= pesadelo) APL 1655
SARMENTO, Francisco Martins, Antígua, Tradições e Contos Populares, , Sociedade Martins Sarmento, 1998, 162 GUIMARÃES (BRAGA)Traz um barrete vermelho e quem lho tirar não só se livra do pesadelo, mas fica rico. Não se sabe se é alma de criança sem baptismo, se príncipe encantado. …