Category: Werewolves
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O Lobisomem APL 2957
JANA, Isilda, Histórias à Lareira, , Palha de Abrantes, 1997, 40 Carvalhal (ABRANTES)Em tempos, cá em Carvalhal, havia um homenzinho que era pedinte e a quem chamavam Joaquim Barulha. Dizia-se que este homem era lobisomem.
Um dia, andavam umas raparigas …
O Lobisomem APL 1891
VASCONCELLOS, J. Leite de, Contos Populares e Lendas I, , por ordem da universidade, 1963, 461-464Quando eu era pequeno, uma d’as histórias que mais me faziam eriçar os cabelos era a do lobisomem.
Aquele monstro, meio animal, meio homem, galopando na estrada pelas altas horas …
O lobisomem APL 974
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, , Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF6 Adaúfe (BRAGA)Era uma vez uma família que tinha catorze filhos, sete raparigas e sete rapazes.
Um desses rapazes era lobisomem porque reza a lenda que, se eles não forem padrinhos uns …
O Lobisomem APL 2136
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), , n/a, , VILA VIÇOSA (ÉVORA)Antigamente, contava-me a minha avó, que havia um homem que existia no castelo, no tempo que os animais falavam.
Este fazia-se em animal, e que de quintas para sextas se …
O Lobisomem APL 1851
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), , n/a, , Ferro (COVILHÃ)Types: 4005,
Um ganhão que era lobisomem, um dia, seguia de noite com o carro dos bois, acompanhado da mulher que levava um filhinho nos braços. A certa altura, dirigindo-se à mulher, …
O lobisomem APL 100
FAEL, Isabel Maria M.A. Lopes, Narrativas Populares, , Centro de Formação da Ass. de Escolas do Conc. da Covilhã, 2000, 23 COVILHÃ (CASTELO BRANCO)Conta-se que uma mulher que tivesse sete filhos e nenhuma filha, um deles era lobisomem e quem tivesse sete filhas e nenhum filho, uma delas era bruxa.
Uma vez, numa …
O lobisomem APL 2488
AA. VV., -, Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), , n/a, , Belmonte (BELMONTE)Types: 4005,
À meia noite ouvia-se um galopar dum cavalo e que esse cavalo tomava balanço e saltava por cima do castanheiro e conforme batia com os pés no chão quando caía …
O Lobisomem APL 327
MORGADO, Isabel, Viagens ao Imaginário, , Centro de Formação das Escolas de Torres Vedras, 1999, 38 TORRES VEDRAS (LISBOA)Era uma vez um velhote que no seu caminho encontrou um burro que estava a pastar. Ele pensou que o burro estava abandonado e disse para ele: «Olha, estás aí. …
O lobisomem APL 1725
AA. VV., -, Literatura da tradição oral do concelho de Vila Real, , UTAD / Centro de Estudos de Letras (Projecto: Estudos de Produção Literária Transmontano-duriense), , Parada De Cunhos (VILA REAL)Em Bisalhães, habia lá um home que tinha lá uma poça munto grande, eram consortes. Despois dezia que binha lá o lobisomem a cabalo num cabalo e ia lá …
O Lobisomem (1) APL 391
CUNHA, Jorge da, Criações do Génio Popular, , Associação para a Recuperação do Património de Arruda, 1997, 40-41 Arruda Dos Vinhos (ARRUDA DOS VINHOS)Diz-se que em tempos muito antigos existiu um homem em Arruda que, por ser lobisomem, percorria sete vilas castelhanas. As pessoas conheciam-no porque tinha calos nas mãos num sítio pouco …
O Lobisomem (2) APL 2958
JANA, Isilda, Histórias à Lareira, , Palha de Abrantes, 1997, 40 Fontes (ABRANTES)Havia uma senhora que morava no campo. A senhora costumava ir todas as noites acender uma vela a uma capela que ficava perto de sua casa. E dizia-se que nas …
O Lobisomem (2) APL 392
CUNHA, Jorge da, Criações do Génio Popular, , Associação para a Recuperação do Património de Arruda, 1997, 42 ARRUDA DOS VINHOS (LISBOA)Conta o povo que existiam nesta terra lobisomens que durante a noite saíam de casa e se transformavam em animais: burros, perus...
Uma noite, a esposa de um deles, ao …
O Lobisomem (3) APL 393
CUNHA, Jorge da, Criações do Génio Popular, , Associação para a Recuperação do Património de Arruda, 1997, 43-44 ARRUDA DOS VINHOS (LISBOA)Há já alguns anos vivia em Arruda dos Vinhos um homem que era lobisomem: todas as noites de lua cheia transformava-se em burro e percorria sete vilas castelhanas.
Um dia, …
O lobisomem da Atalaia APL 843
GRAÇA, Natália Maria Lopes Nunes da, Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular, , Colibri, 2000, 105 PROENÇA-A-NOVA (CASTELO BRANCO)Uma vez estava um grupo de rapazes a passar o serão no alpendre de um forno, na Atalaia. A meia-noite e meia, um deles disse:
— Eu vou-me embora! …
O lobisomem da Azenha das Amoreiras APL 3173
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, , Fundação Museu do Douro, 2010, 292 Vilas Boas (VILA FLOR)Havia no lugar da Longra [Ribeirinha, freguesia de Vilas Boas] uma azenha, onde se ia moer o pão. Chama-se a “Azenha das Amoreiras”, por ter lá muitas amoreiras …
O Lobisomem da Ermegeira APL 329
MORGADO, Isabel, Viagens ao Imaginário, , Centro de Formação das Escolas de Torres Vedras, 1999, 39 Monte Redondo (TORRES VEDRAS)Havia um homem na Ermegeira que diziam que era lobisomem. Disse a um senhor de Monte Redondo, que era abegão, se queria saber se ele era mesmo lobisomem. Disse …
O lobisomem de Custóias APL 970
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, , Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF2 Guifões (MATOSINHOS)Havia um lavrador na freguesia de Custóias que todos os dias de madrugada pegava no carro de bois e ia moer o milho para o moinho que ficava perto de …
O Lobisomem de Miragaia APL 328
MORGADO, Isabel, Viagens ao Imaginário, , Centro de Formação das Escolas de Torres Vedras, 1999, 38-39 Miragaia (LOURINHÃ)Em Miragaia existia um lobisomem que era casado com uma mulher normal Esse homem, quando saía de casa deixava a roupa do avesso. Se a mulher, quando estivesse a arrumar …
O Lobisomem de Rego de Vide APL 1901
PARAFITA, Alexandre, Antologia de Contos Populares Vol. 1, , Plátano Editora, 2001, 143 MIRANDELA (BRAGANÇA)Conta-se em Rego de Vide que, há muitos anos atrás, houve um homem que tinha um triste fado: era lobisomem. Durante o dia era uma pessoa normal, mas em certas …
O lobisomem de Vilas Boas APL 3168
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, , Fundação Museu do Douro, 2010, 287 Vilas Boas (VILA FLOR)Havia um homem que tinha esse fado em Vilas Boas. Nesses dias, ele desaparecia, pois tinha de correr as sete freguesias. E foi a própria mulher quem lhe tirou …
O lobisomem e as franjas APL 1168
MOURA, José Carlos Duarte, Histórias e Superstições na Beira Baixa, , RVJ editores, 2008, 20 Ladoeiro (IDANHA-A-NOVA)Um dia à meia-noite uma mulher que tinha vindo ao povo, ia para casa e levava um bebé ao colo embrulhado num xaile.
Diz-se que a mulher encontrou pelo caminho …
O lobisomem e o caseiro APL 3076
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, , Fundação Museu do Douro, 2010, 174 CARRAZEDA DE ANSIÃES (BRAGANÇA)Na altura das segadas, vinham para aqui trabalhar homens de todos os lados de Bragança. Chamavam-lhes os serranos. Um deles ficou de caseiro numa quinta.
Certo dia, quando estava …
O lobisomem e o saiote APL 3077
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, , Fundação Museu do Douro, 2010, 175 CARRAZEDA DE ANSIÃES (BRAGANÇA)Types: 4005,
Havia também um homem que tinha o costume de sair à noite. Um dia, a mulher deu-se ao cuidado e foi procurá-lo de noite. Nisto, passa uma cabra por ela. …
O lobisomem e o tropel na calçada APL 3102
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, , Fundação Museu do Douro, 2010, 202 Pombal (CARRAZEDA DE ANSIÃES)Ouve-se contar há muito tempo também que ali no Terreiro, ia um a passar na rua a altas horas da noite e, estando lá uma casa com a luz …
O lobisomem na Estrada da Mala APL 3169
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, , Fundação Museu do Douro, 2010, 288 Vilas Boas (VILA FLOR)Uma vez um homem daqui ia, ele mais o filho, com um carro de bois onde levavam uma pipa de vinho tratado. Iam ainda de noite com ela para o …
O lobisomem nas voltas de lua APL 3078
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, , Fundação Museu do Douro, 2010, 176 Castanheiro (CARRAZEDA DE ANSIÃES)Havia um que, quando andava a correr fado, parava em Tralhariz [freguesia de Castanheiro] e punha um pé na capela de S. Francisco [hoje retirada do culto e transformada em …
O lobisomem que comeu o filho APL 972
AA. VV., -, Literatura Portuguesa de Tradição Oral, , Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003, CF4 Fornelos (SANTA MARTA DE PENAGUIÃO)Types: 4005,
Um homem, casado e pai de um miúdo, era lobisomem. Um dia foi para o campo trabalhar e levou o filho. Chegou a hora de ir fazer a ronda e …
O lobisomem que comeu o filho APL 30
CAMPOS, Beatriz C. D., Tarouca, Folclore e Linguística, , Câmara Municipal de Tarouca / Escola Preparatória de Tarouca, 1985, 26-27 TAROUCA (VISEU)Um homem, casado e pai dum filho, era lobisomem. Um dia foi para o campo trabalhar e levou o filho. Chegou a hora de ir fazer a “ronda” e disse …
O lobisomem que corria sete adros APL 734
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro - Narrações Orais (contos, lendas, mitos) Vol. 1, , Fundação Museu do Douro, 2007, 137 Barcos (TABUAÇO)Há muitos anos, havia aqui em Barcos um [lobisomem] que era um cavalo que à meia-noite tinha de correr sete adros no espaço de cinco minutos. Diz que, por isso, …
O lobisomem que matou a mulher APL 3075
PARAFITA, Alexandre, Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2, , Fundação Museu do Douro, 2010, 173 CARRAZEDA DE ANSIÃES (BRAGANÇA)Sobre esse mesmo sítio, também se conta outro caso. Uma senhora deu fé que o homem andava muito magro e sempre cansado. Uma noite seguiu-o e foi dar com ele …