APL 944 O taxista
Há uns anos atrás, um senhor que era taxista, quando regressava a casa à noite, costumava dar boleia a uma mulher que morava na aldeia vizinha. Durante a viagem conversavam de tudo o que vinha a propósito. Até que a mulher morreu.
Conta-se que uma noite em que chovia muito, o taxista ia para casa, quando viu na borda da estrada, ao pé de um souto, a mulher e parou para lhe dar boleia. Começou a conversar com ela como de costume e de repente lembrou-se que ela já tinha morrido.
Muito assustado, disse três vezes: Credo em Cruz, Santo Nome de Jesus. A mulher desapareceu.
- Source
- AA. VV., - Literatura Portuguesa de Tradição Oral , Projecto Vercial - Univ. Trás -os-Montes e Alto Douro, 2003 , p.AP5
- Year
- 2002
- Place of collection
- Sabroso De Aguiar, VILA POUCA DE AGUIAR, VILA REAL
- Collector
- Eva Luzia Magalhães Fernandes (F)
- Informant
- Lucinda Rodrigues (F), 86 y.o., Sabroso De Aguiar (VILA POUCA DE AGUIAR),