APL 1512 Cabeça de Mouro

Um mouro, a pedido de um cristão, encanta as víboras de uma região, retirando-lhes o veneno; o cristão corta depois a cabeça ao mouro para que este não as desencantasse. 

Diz-se que um mouro, a instancias de um christão, encantara as viboras d’estes sitios, para que não tivessem veneno, e que depois o christão, junto á fonte da aldeia, lhe cortou a cabeça para que as não desencantasse.
 Diz o padre Cardoso, que effectivamente as viboras d’aqui não teem veneno. (!)
 É tradição que d’este facto (da cortadella da cabeça do mouro) é que a freguezia tomou o nome que tem.

Source
PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de Portugal Antigo e Moderno , Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, 2006 [1873] , p.tomo II, p. 9
Place of collection
TORRE DE MONCORVO, BRAGANÇA
Informant
Padre Cardoso (M),
Narrative
When
19 Century,
Belief
Unsure / Uncommitted
Classifications

Bibliography